Moradores revoltados reclamam de atendimento precário

A saúde continua sendo motivo de reclamação dos moradores do bairro Lamarão, na zona Norte de Aracaju. Segundo relatos de pacientes, a dificuldade em se conseguir atendimento na Unidade de Saúde da Família Carlos Fernandes de Melo continua sendo um problema enfrentado no dia a dia da comunidade. O descaso já foi mostrado em reportagem do Portal Infonet no ano passado.

A dona de casa, Rosa Maria Santos, 52 anos, conta que o problema da demora no atendimento é antigo na Unidade de Saúde. “A demora aqui é em tudo. A gente marca uma ficha e só consegue o atendimento um mês e quinze dias depois. Remédio nunca tem, sem falar nas atendentes que são muito ignorantes”, relata.

Desde o mês de agosto do ano passado, a comerciante, Maria Cristina Braz, 49 anos, tenta marcar um exame no posto médico. Uma tentativa sem sucesso que acabou garantindo muita dor de cabeça.

“Cansei de tentar marcar um exame ginecológico com biópsia mais nunca consigo. Estou péssima, porque já estou com um cisto, e eles não estão nem aí”, relata.

Como se não bastassem as dificuldades relatadas pelos pacientes, a também comerciante, Aline Vieira Resende, 32 anos, denuncia o atendimento prestado por alguns funcionários. “Estou aqui desde as 6h e já são 8h e o médico ainda não chegou, ele demora muito para chegar. E quando chega é com um péssimo humor, demora para tomar café. O atendimento aqui deixa a desejar”, reclama.

SMS

Em entrevista ao Portal Infonet, a assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a falha no atendimento foi ocasionada por um problema no computador da recepção, responsável por marcar os atendimentos.

A assessoria informou ainda que o computador havia sido levado a assisstência técnica, e ao retornar a Unidade de Saúde, foi constatado um outro problema no aparelho. A SMS ressaltou ainda que todos os serviços de agendamento e atendimento estão sendo promovidos por meio do computador da sala da gerência e que todos os pacientes estão recebendo assistência médica normalmente.

Por Leonardo Dias e Kátia Susanna