Audiência ocorreu no MPE (Foto: Portal Infonet) |
Uma audiência nesta quinta-feira, 3, no Ministério Público Estadual (MPE) discutiu sobre o registro biométrico no Hospital de Urgência e Emergência de Sergipe (Huse). Aberta a audiência pública foi dada a palavra ao diretor clínico do Huse, Marcos Krogger Galo, que informou que de fato existem falhas no registro biométrico da Unidade de Saúde, tendo a direção apresentado quatro ou cinco CI’s sobre o ponto biométrico.
Pelo representante do Sindimed foi dito que de fato os problemas no registro biométrico existem e devem ser corrigidos, sendo a forma de controle inclusive para segurança do profissional pelo recebimento dos valores pertinentes as horas trabalhadas.
De acordo com a promotora da Saúde do MPE, Euza Missano, no MPE existem procedimentos instaurados para apurar as irregularidades na biometria do Huse. “Na verificação por amostragem que fizemos observamos que muitas vezes há horário de entrada, mas não de saída, algumas vezes não há nem entrada nem saída, outras há os dois registros. Então nós precisamos saber se há outras formas de registro, sabemos que existe a FAE, forma de registro onde não é admissível que um médico que trabalhe 12 horas ele não tenha nenhum atendimento durante as 12 horas. O controle biométrico não é só de responsabilidade do órgão pagador, mas especificamente do profissional, aí ele vai poder exigir seus direitos com um comprovante de que trabalhou que deu aquele plantão e é uma forma de controle também para o profissional”, explica à promotora.
Já pelo representante da FHS foi dito em audiência que a Fundação por diversas vezes manteve contato com a empresa responsável pela venda do equipamento. Que o sistema utilizado de registro é incompatível com o comprovante do registro biométrico ao profissional, ou seja, não faz emissão de comprovante após o registro. Ainda foi informado que houve reunião entre a gestão de trabalho e o responsável pela TI para que se busquem alternativas para regularizar os registros biométricos, eliminando as falhas no sistema.
Diante da possibilidade de adequações para melhor controle no registro biométrico dos profissionais, o MP concedeu um prazo de 10 dias úteis para que a FHS informe alternativas para solucionar o problema.
Ainda ficou agendada uma nova audiência a ser realizada dia 21 de maio, às 9h no MPE.
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