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Euza Missano (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Na manhã desta segunda-feira, 8, uma audiência no Ministério Público Estadual (MPE) discutiu a paralisação dos neurocirurgiões do hospital Cirurgia, e a fila de espera de 165 pacientes. Como o município é o responsável pela assistência e não tem controle desta lista de espera, o MPE ajuizou uma ação para que a situação seja regularizada.
A fila promete aumentar com a paralisação dos neurocirurgiões desde a semana passada. Eles paralisaram as atividades, pois desde junho não recebem por produtividade e há três meses não recebem pela prestação de serviços.
Com a medida, os pacientes encaminhados através da rede básica, CEMAR e Hospital urgência de Sergipe estão sem realizar os procedimentos cirúrgicos. A capacidade de neurocirurgia do Hospital de Cirurgia está em média de 50 procedimentos por mês, mas só 30 cirurgias vêm sendo realizadas.
O representante do Hospital Cirurgia, Vagner Andrade Santos, confirmou que há três meses não faz o pagamento dos neurocirurgiões, mas informa que recebendo os valores do município a partir do dia 10 desse mês o pagamento será realizado em duas parcelas. O Hospital Cirurgia se comprometeu de em 24 horas informar ao MPE sobre o retorno das atividades dos profissionais.
De acordo com a promotora Euza Missano, dependendo da situação do paciente, o mesmo só pode esperar por até 60 dias. “O MPE observou que o município não possui controle sobre o encaminhamento dos pacientes feito do Nucaac para o Hospital Cirurgia, com isso também não há controle do tempo de espera dos pacientes”, explica a promotora.
Município
A representante do município, Cecília Mendonça, informou em audiência que tem conhecimento da paralisação dos neurocirurgiões. E quanto à fila de espera, o município não tem controle sobre o tempo de espera do paciente para realização da cirurgia. Quanto ao pagamento do Hospital Cirurgia, ela ressaltou que vem sendo realizado com regularidade.