MPE e Vigilância Sanitária vistoriam estrutura da Ceasa

Fiscalização aconteceu nesta quarta-feira, 20 (Fotos: Portal Infonet)

A promotora do consumidor Euza Missano, membro do Ministério Público Estadual (MPE) e a Vigilância Sanitária Municipal estiveram na manhã desta quarta-feira, dia 20, realizando uma fiscalização na Central de Abastecimento de Sergipe (Ceasa).

A visita foi para verificar se após um ano da fiscalização realizada pela vigilância, as adequações teriam sido sanadas. Durante a fiscalização foi observado às condições de armazenamento das carnes pelos comerciantes, questões de higienização do local e de estrutura do ambiente.

Segundo a promotora Euza Missano, a fiscalização foi para detectar duas especificidades encontradas na Central. “No MP temos um inquérito civil com duas vertentes. Uma é a questão da salubridade para os consumidores que vem adquirir o alimento, pois é preciso que se tenha segurança com relação a aquisição dos produtos, mas também temos a questão de ordem jurídica, ou seja, saber de quem é esse espaço e como se faz a administração dele, porque no momento em que se detecta o problema, tem que se responsabilizar alguém para fazer a defesa do consumidor. O prédio pertence ao estado, hoje administrado pela Cohidro que tem comparecido a todas as audiências, sabe dessa situação e está preocupado em resolver o problema, mas é preciso saber a quem interessar já que o local é cedido a uma associação”, conta.

Antônio Valter diz que agora não vai deixar a carne exposta

Segundo Euza Missano é preciso saber de quem compete a Central

Fiscalização na central 

O comerciante de carnes, Antônio Valter de Jesus foi uma das pessoas que receberam orientações da vigilância sanitária. “É muito importante. A partir de agora nada de deixar a carne ficar exposta no balcão, mas é preciso que todos colaborem, inclusive a população, porque tem gente que insiste em querer pegar na carne”, afirma.

Segundo o presidente da Associação dos Usuários da Ceasa de Aracaju (ASSUCEAJU), Edson Silva, a visita foi positiva. “Muito positivo. Foi um acordo pré-determinado junto com o MP e isso vem só a engrandecer. Há um ano a frente da associação melhorias houve. Sabemos que somos responsáveis por mais de mil pessoas e as portas do Pastor Mardoquel estão abertas”, afirma.

Vigilância

Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária do município, Avio Brito, a situação encontrada há um ano é diferente de agora. “Há um ano a vigilância sanitária durante inspeção de rotina encontrou um Ceasa em estado deplorável, as condições de banca fora dos padrões, não tinha e não tem um ponto de água e os banheiros com mau cheiro, excesso de banca de madeira, com insetos, baratas, açougues com exposição das suas carnes e isso nos preocupou bastante. Hoje uma grande maioria das bancas já está em alvenaria, mas foi feita pelos próprios feirantes, inclusive que nos dizia que fazia sozinho e a associação não fazia nada, mas hoje a associação tem outra administração e cabe ao MP saber se ela está de acordo com a Cohidro. Por enquanto, a situação melhorou talvez em 50%, mas ainda nos preocupa a situação dos banheiros e de estrutura”, afirma.

Após essa fiscalização, a Vigilância Sanitária tem dez dias para elaborar um relatório e encaminhar ao MPE. Em seguida, será marcada uma audiência, onde serão distribuídas as responsabilidades e apurar os problemas a serem solucionados.

Por Aisla Vasconcelos

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