MPE quer ampliar número de UTI em maternidade

Ministério Público confirma superlotação em maternidade (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

A superlotação da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes pode render ao Estado, à Prefeitura Municipal de Aracaju e à Fundação Hospitalar de Saúde, que gerencia os hospitais públicos de Sergipe (FHS), mais uma ação cível pública. A última audiência para debater a superlotação e encontrar alternativa de solução foi realizada na manhã desta sexta-feira, 9, no Ministério Público Estadual.

Ao final da audiência, a promotora Euza Missano declarou concluso o procedimento administrativo instaurado para apurar denúncias de superlotação na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes para análise do Ministério Público e não descartou a possibilidade de ingressar com a ação judicial contra a PMA, o Estado e contra a FHS para garantir a ampliação no número de UTIs Maternas em Sergipe.

A promotora Euza Missano esclareceu que ficou constatado que há apenas cinco UTIs disponíveis para parturientes e, mesmo assim, usadas por pacientes do sexo feminino com outras patologias. “Vamos analisar o procedimento para avaliar a possibilidade de se ingressar com a ação cível pública visando ampliar o número de leitos desta natureza”, revela a promotora.

Última audiência aconteceu nesta sexta

Participaram da audiência pública representantes da FHS, da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, da Prefeitura de Aracaju e do Hospital Santa Izabel. Na audiência, os representantes da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes reconheceram a ocorrência de superlotação, informando que seria uma situação ocasional, registrando-se momentos de tranquilidade com o número de pacientes inferior à sua capacidade. E, apesar da superlotação, os coordenadores da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes advertem que não há desassistência a parturientes.

Por Cássia Santana

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