MPF debate greve dos médicos de Aracaju

Representantes dos médicos e MPF: greve em debate (Foto: Cássia Santana/Portal Infonet)

A greve dos médicos vinculados à Prefeitura de Aracaju completa 75 dias nesta terça-feira, 4, e, nesta manhã, representantes da categoria estão reunidos com o procurador da república Ramiro Rockenbach discutindo o impasse gerado em função da falta de pagamento do salário relativo ao mês de dezembro do ano passado. A reunião acontece na sede do Ministério Público Federal (MPF) na capital sergipana e a imprensa só teve acesso para registrar o encontro com imagens.

O presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), João Augusto Oliveira, fez um relato sobre os últimos encontros dos representantes dos grevistas com os gestores públicos, enaltecendo que a categoria continua rejeitando a proposta do prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) em quitar este débito com os servidores por meio de empréstimos bancários sem ônus para o funcionalismo.

João Augusto destacou ainda que os gestores públicos estão fazendo terrorismo com a classe médica, ao informar que o Sindimed estaria telefonando para os médicos sem vínculo com o poder público municipal para recusar qualquer contrato da PMA para substituir temporamente os grevistas nas unidades de saúde.

O procurador da república ainda não se manifestou a respeito da situação, observou que, embora o débito com os servidores tenha sido herdado da administração passada a atual gestão teria a responsabilidade de assumir este ônus baseando no princípio da impessoalidade.

A Secretaria Municipal de Comunicação (Secom) informou que a proposta para pagar a dívida dos servidores por meio de operação bancária foi a única alternativa viável diante da “saúde financeira” do município. A diretoria da Secom garante que a maioria dos servidores públicos aceitou a alternativa, entre eles estão 60% dos médicos efetivos do município.

A Secom volta a afirmar que a atual gestão encontrou um quadro financeiro complexo, com dívidas em torno de R$ 530 mil a curto prazo e outros R$ 300 mil a longo prazo a serem quitadas e, nesta conjuntura, a administração não encontrou outro meio para quitar o débito encontrado com os servidores públicos.

Por Cássia Santana

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