Mulheres fazem caminhada por combate ao câncer de mama

Várias pessoas se reuniram na Praça da Bandeira (Fotos: Portal Infonet)

Mulheres se reuniram na tarde desta sexta-feira, 24, para uma caminhada de prevenção e conscientização ao câncer de mama. O movimento faz parte do Outubro Rosa, mês em que se tem como objetivo alertar a sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico da doença. Em Aracaju, a caminhada seguiu da Praça da Bandeira em direção à Praça da Fausto Cardoso.

O combate ao câncer de mama ganha intensidade no mês de outubro e tem como símbolo a utilização de roupas ou laços cor de rosa. Como de costume, as mulheres presentes na caminha desta tarde estavam a caráter para apoiar a causa.

A caminhada teve apoio da Associação dos Adultos com Câncer do Estado de Sergipe (AACASE), Associação dos Amigos da Oncologia (AMO) e Legião Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer.

Verônica Passos é vice-presidente da AMO/SE

A vice-presidente da AMO/SE, Verônica Passos, fala que sempre procura trabalhar na prevenção do câncer de mama. “Nós trabalhamos com pessoas de diagnóstico já definido. Mas é muito importante que haja mobilização na prevenção. Para isso, fazemos algumas palestras informativas”, diz a vice-presidente.

Verônica falou ainda sobre as mulheres que já tem ciência da doença. “Procuramos auxiliar nos exames, com apoio psicológico, nutricional. Além disso, temos as ‘passeioterapias’, procurando divertir as mulheres que receberam o diagnóstico”, completa a vice-presidente.

Guerreiras

Ana Lúcia (50), Edite Silva (52) e Lucimeire da Silva (32) tiveram câncer de mama

Edite Silva, de 52 anos, descobriu a doença há três. Ela conta que acredita que as campanhas do Outubro Rosa sejam fundamentais na conscientização e prevenção do câncer de mama. “É importante que as mulheres descubram a tempo de fazer o tratamento. Essas campanhas chamam a atenção para que todas nós façamos os exames com frequência. Muitas tem medo de fazer os exames. Não dói, mulheres. Todas temos que fazer para se precaver”, diz Edite.

Edite falou da relação entre a doença e as relações com a família. “Meu filho era muito novo quando descobrimos o câncer. Ele entrou em depressão. Chorava escondido para eu não ver. Aí eu percebi que precisava ser muito forte por ele”, fala.

A história de Lindinalva dos Santos, que foi diagnosticada há 11 anos, não fica distante da de Edite Silva. Ela contou que o apoio que recebeu da família foi fundamental durante o tratamento.

Lindinalva: 'só quero saber de sorrir o tempo todo, a vida é maravilhosa' 

“Meu filho tinha apenas 9 anos quando eu descobri que estava doente. À medida em que ele ia crescendo, eu ia explicando minha situação. E ele foi maravilhoso comigo. Me ajudava com minha queda de cabelo, a vestir minhas roupas. Me apoia até hoje e me incentiva a sempre comparecer às caminhadas. Agora, eu sou muito feliz. Isso tudo ajuda a gente a lutar. Toda essa alegria, amizade. Até a cor anima e ajuda a gente nesses momentos”, finaliza Lindinalva.

Por Helena Sader e Verlane Estácio

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