Municípios recebem atualização sobre Febre Chikungunya

(Foto: Ilustrativa/Arquivo Portal Infonet)

Profissionais, médicos e enfermeiros da Atenção Básica atuantes nos 75 municípios sergipanos e profissionais de Vigilância Epidemiológica participaram de uma reunião de atualização sobre o Ebola e a Febre Chikungunya. Sobre o Ebola, além dos aspectos clínicos, os profissionais foram atualizados quanto ao procedimento em um caso identificado como suspeito. Sobre a Febre Chikungunya, foram abordados os aspectos clínicos e epidemiológicos da doença.

De acordo com o médico infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Marco Aurélio Góes, as duas doenças têm perfis diferentes e é de extrema importância que sejam discutidas com todos os profissionais.

“A possibilidade de termos um caso de Ebola aqui no Estado é bastante remota, mas, mesmo assim, temos que atualizar esses profissionais para evitar possíveis confusões e pânico no momento da classificação de um caso suspeito. A Febre Chikungunya já é uma realidade mais próxima, pois os mosquitos transmissores Aedes aegypti (mesmo transmissor da Dengue) e o Aedes albopictus, estão presentes em nosso Estado e é preciso abordar os aspectos clínicos e principais diferenças dela com a Dengue que são inchaço e dores nas articulações, além de causar menos hemorragia e, consequentemente, menos risco de morte”, explicou Marco Aurélio Góes.

A coordenadora do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS) da SES, Daniela Pizzi, falou sobre o fluxo e manejo de casos suspeitos de Ebola no Estado. “Mesmo com a possibilidade quase nula de nos depararmos com um caso, é importante disseminar essas informações para que os profissionais da Atenção Básica estejam preparados. Já nos reunimos com equipes de unidades hospitalares e das Unidades de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas para passar todos os esclarecimentos”, disse Daniela Pizzi.

A coordenadora do Núcleo de endemias da SES, Sidney Sá, abordou os aspectos epidemiológicos da Febre Chikungunya em Sergipe e no Brasil. Ela reforçou a importância dos municípios intensificarem ações de controle dos mosquitos transmissores e de conscientização da população para que não deixem água parada e limpa, nem em objetos que possam acumular para que os mosquitos não se reproduzam.

“No Brasil temos, até a primeira semana do mês de outubro, cerca de 1.700 casos notificados da doença. Em Sergipe foi confirmado apenas um caso importado de Febre de Chikungunya no município de São Cristóvão (a pessoa já veio com a doença de Feira de Santana, na Bahia, município com grande número de casos confirmados). No momento da suspeita do caso, foram realizadas ações de intensificação do controle do vetor com o trabalho da Brigada Itinerante de combate à Dengue e aplicação de UBV, o Carro Fumacê”, disse Sidney Sá.

“Esse momento foi muito importante para que os profissionais e toda a equipe de saúde da Atenção Básica saibam agir corretamente quando casos suspeitos, de fato, das doenças surgirem no município”, disse Fernanda Kelly, coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Rosário do Catete.

Fonte: ASN

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