A manhã deste sábado, 7, foi de muito movimento no ambulatório do Hospital Universitário de Sergipe (HU). Hoje acontece, até às 15h, o mutirão de atendimento em combate a câncer de pele. A iniciativa marca o início da campanha Dezembro Laranja, promovida anualmente pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Médicos dermatologistas estão atendendo à população para avaliar a pele e fazer o diagnóstico de câncer de pele. Além das consultas, biópsia e procedimentos cirúrgicos estão sendo realizados no mutirão.
“Essa campanha acontece todo ano, geralmente no primeiro final de semana de dezembro para abrir o mês do dezembro laranja. Aqui hoje nós conseguimos fazer as consultas e operar as lesões menores. Vamos tentar operar o maior número possível de pessoas e as que não forem operadas hoje vamos marcar para operar numa data futura aqui no serviço”, explica Bruno Santana, coordenador da campanha em Sergipe.
A auxiliar de enfermagem, Eliana Santos, levou sua mãe ao mutirão de atendimento, mas acabou tendo um dos seus sinais biopsiado. “O médico fez a consulta dela e depois disse que queria avaliar o sinal do meu rosto. Ele fez a avaliação e a biópsia. Nem passava por minha cabeça que meu sinal poderia ter algum problema, por isso que é bom a gente sempre procurar um profissional”, conta.
Câncer de pele
De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, por ano, em média 180 mil novos casos de câncer de pele são registrados no Brasil. “O câncer de pele é o câncer mais incidente e crescente no Brasil e no mundo. A gente vive em um país tropical que a gente se expõe mesmo sem querer ao sol, então é importante falar da fotoproteção que é forma que a gente tem de se prevenir contra o câncer de pele”, afirma Martha Débora, presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional Sergipe.
A orientação da dermatologista é que ao perceber o surgimento de manchas ou sinais diferentes na pele procure um profissional para avaliação. “ Em relação aos sinais a gente deve observar se ele é assimétrico, irregular, se tem mais de uma cor ou uma cor feia, e se ele aumentou de tamanho. Esses são sinais de alerta para a gente suspeitar do câncer de pele e procurar um diagnóstico com o dermatologista”, diz.
Martha explica que a maioria dos cânceres de pele são curáveis, mas há casos mais agressivos que podem levar a morte. “Existe uma grande parte de câncer de pele que a gente consegue tratar com uma cirurgia que não vai dar metástase, mas existem casos, menos frequentes, que são tipos de câncer mais agressivos e que pode levar a morte de um forma muito rápida”, alerta.
Por Karla Pinheiro
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