Novos tratamentos para calvície garantem resultados

Cirurgião plástico Ricardo Araújo fala dos tratamentos para calvície (Foto: divulgação)

Quem não conhece um homem que sofre de calvície e não tem condições de se submeter ao procedimento cirúrgico, seja por falta de dinheiro, seja porque não tem uma saúde tão 100%? Por conta disso, tem crescido a quantidade de opções de tratamento clínico contra a calvície, muito menos invasivo e mais acessível.

O tratamento clínico consiste no uso oral de medicação anti-androgênica, tendo como principais agentes a finasterida e a dutasterida, substâncias que inibem a transformação da testosterona em di-hidrotestosterona, a qual em contato com o folículo piloso causa sua minituarização e posterior queda.

Outras opções orais são os medicamentos espironolactona e a ciproterona, essa última nos quadros femininos de calvície. Para uso de substâncias na região calva da cabeça, é comum utilizar o consagrado minoxidil e o alfa-estradiol, com o intuito de aumento do número e da duração dos fios anágenos (fios em crescimento) e o uso do laser de baixa potência com aumento do metabolismo celular e estímulo de crescimento das células dos folículos pilosos.

Segundo o cirurgião plástico Ricardo Araujo, um dos tratamentos mais efetivos atualmente é o microagulhamento com ou sem drug delivery. Trata-se de uma técnica que, através de um aparelho “roller” que é formado por microagulhas, leva-se à formação de micropunturas na pele tratada, secundárias aos movimentos realizados. “Ao causarmos as milhares de microperfurações, levamos a um extravasamento de sangue em nível dérmico (visível durante o procedimento), o qual ativa o sistema plaquetário e que, por sua vez, libera diversos fatores de crescimento responsáveis pelo crescimento capilar”, afirmou.

“O microagulhamento tem sido um procedimento com ótimos resultados e uma técnica interessante, inclusive quando associada ao transplante capilar. O drug delivery nada mais é que a entrega e deposição de substâncias terapêuticas em camadas mais profundas da pele através das micropunturas causadas pelo microagulhamento”, explicou o especialista em tratamento de calvície, acrescentando que o objetivo principal é o aumento de eficácia do tratamento. “Vale ressaltar que o procedimento com microagulhas nos comprimentos recomendados e associado ao drug delivery é um procedimento médico, devendo ser realizado por cirurgião plástico ou dermatologista devidamente credenciados às Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e de Dermatologia”, ressaltou.

De acordo o médico, a realização do procedimento associada ao uso de medicações orais e tópicas, bem como nos pacientes pós-transplante com intuito de acelerar crescimento de cabelos transplantados, tem sido bastante procurada. “A ótima aceitação está associada à baixa complexidade do procedimento, sendo realizado em consultório médico sob anestesia local, e à rápida recuperação sem afastar o paciente das suas atividades diárias”, contou Ricardo.

Como funciona

O tratamento é realizado por sessões. O número e a periodicidade de sessões são variáveis. No consultório, os pacientes transplantados fazem menos sessões e com um intervalo entre sessões maior quando comparados aos não transplantados. A maioria dos estudos com microagulhamento associado ao drug delivery foram realizados em pacientes com graus intermediários de calvície (graus III e IV da classificação de Hamilton-Norwood), os quais representam as melhores indicações, porém, também pode ser realizado em graus mais iniciais e em graus mais avançados, sendo passadas ao paciente as limitações inerentes a quaisquer procedimentos em estágios tardios.

Esse tratamento é bastante indicado em mulheres, pois apresenta bons resultados na calvície feminina. As contraindicações ao procedimento são: uso de anticoagulantes, portadores de alterações da coagulação, processos infecciosos ou inflamatórios no couro cabeludo, presença de câncer de pele ou lesões pré-malignas na área tratada e corticoterapia em altas doses.

Indicações

O microagulhamento com drug delivery é indicado nos pacientes com contraindicação cirúrgica ou que no momento não podem operar por quaisquer motivos, como coadjuvante ao tratamento clínico. Também é indicado após transplante capilar para auxílio no crescimento de fios transplantados e para tratamento em áreas ainda não transplantadas em pacientes que necessitarão de outras sessões cirúrgicas.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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