O risco da Dengue pode estar dentro de casa

(Foto: Ascom SES)

Evitar o acúmulo de água limpa e parada e limpar vasilhames pelo menos duas vezes por semana com água e sabão são atitudes básicas que podem se transformar em fortes e importantes aliadas no combate ao mosquito transmissor da dengue.

A falta dessas medidas básicas pode fazer com que novos casos de dengue ocorram provocando novas epidemias.

“O ovo do mosquito da dengue pode ficar até 450 dias parado, mesmo em local seco. Basta o local receber água limpa novamente, para que o ovo ecloda e em até sete dias o mosquito atinja a fase adulta, podendo contaminar os moradores, bastando estar contaminado com o vírus da dengue”, alerta Sidney Sá, gerente do Núcleo de Endemias da Secretaria de Estado da Saúde.

Cada mosquito transmissor da dengue, na sua vida adulta, vive em média 45 dias. Durante esse período, pode contaminar inúmeras pessoas. Por isso, a melhor forma de combater é evitando que o mosquito sobreviva, eliminando possíveis focos e criadouros.

Para intensificar esse trabalho, os municípios contam com os agentes de Endemias, sendo estes contratados pelos próprios municípios. A Secretaria de Estado da Saúde reforça o trabalho com o envio da Brigada Itinerante de Controle e Prevenção à Dengue. Somente este ano, as equipes visitaram quase 190 mil imóveis, eliminando mais de 252 mil criadouros e tratando quase 50 mil focos. Trabalho de conscientização reforçado em ações educativas nas escolas. Os agentes da Brigada Itinerante já orientaram mais de 25 mil sergipanos. Além disso, o Estado avalia e programa a visita do carro fumacê.

“As pessoas precisam entender que não devem esperar apenas pela visita dos agentes de Endemias para colocar em prática as medidas de prevenção da proliferação do mosquito. Esse trabalho começa na casa de cada um. Um morador que deixa de fazer a sua parte pode colocar em risco a sua saúde e a de seu vizinho”, destaca a coordenadora.

Fonte: Ascom SES