Onco Hematos ilumina Maria Feliciana de rosa

Ação é parceria entre Onco Hematos e Governo do Estado 

O mês de Outubro chega trazendo com ele um movimento que nasceu nos Estados Unidos, na década de 1990, para estimular a participação da população no controle do câncer de mama: o Outubro Rosa. Como forma de orientar a população sobre a doença, a Clínica Onco Hematos promove durante este mês a campanha “Viver é a melhor fase da sua vida”. Entre as ações que serão desenvolvidas pela clínica está a iluminação na cor rosa do edifício mais alto da capital sergipana, o Maria Feliciana, que durante todo o mês de outubro será chamado de Maria Rosa Feliciana. A iluminação tem a parceria do Governo do Estado de Sergipe.

De acordo com o oncologista Nivaldo Vieira, o objetivo é conscientizar as mulheres sobre a importância dos exames preventivos contra o câncer de mama e a importância do autocuidado com as mamas. “A construção de 96 metros de altura está totalmente iluminada e a Onco Hematos espera levar a mensagem da importância da prevenção do câncer de mama para os sergipanos. É um verdadeiro sinal de alerta que não tem como ser ignorado”, salienta o oncologista.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimam a ocorrência de cerca de 600 mil novos casos de câncer no Brasil, no biênio 2016-2017. Excetuando-se o câncer de pele não melanoma (aproximadamente 180 mil casos novos), ocorrerão cerca de 420 mil casos novos de câncer. O perfil epidemiológico observado assemelha-se ao da América Latina e do Caribe, onde os cânceres de próstata (61 mil) em homens e mama (58 mil) em mulheres serão os mais frequentes.

Nas mulheres, os cânceres de mama (28,1%), intestino (8,6%), colo do útero (7,9%), pulmão (5,3%) e estômago (3,7%) figurarão entre os principais. Para o Brasil, no biênio 2016-2017, são esperados 57.960 casos novos de câncer de mama, com um risco estimado de 56,20 casos a cada 100 mil mulheres. Entre os fatores que podem gerar um câncer de mama estão: fatores genéticos ou hereditários, reprodutivos ou hormonais e os fatores ambientais ou comportamentais.

Causas

Para o oncologista clínico André Peixoto, no câncer hereditário existe uma mutação genética que é passada para as gerações subsequentes e a paciente pode desenvolver, mas essa é uma parcela muito pequena da população, ou seja, uma parcela pequena das mulheres vão desencadear um câncer somente porque tem uma alteração genética. “Já os fatores externos e ambientais estão relacionados com o estilo de vida e com algumas alterações como obesidade, falta de exercícios físicos (sedentarismo), o uso de bebida alcoólica, o tabagismo, e esses fatores comportamentais ou ambientais estão diretamente relacionados com a formação de outros tumores não só o tumor de mama”, esclarece.

Também existem os fatores relacionados com a história reprodutiva e hormonal da paciente, que pode desencadear um grande risco de câncer de mama. “As mulheres que têm uma exposição ou um estímulo hormonal por um tempo mais prolongado podem desenvolver câncer de mama com mais facilidade, como por exemplo, aquelas que começaram a menstruar muito cedo e pararam de menstruar muito tarde”, explica.

Prevenção

O oncologista clínico Nivaldo Vieira, explica que, antigamente, o autoexame e a detecção do câncer pela mamografia era o ponto principal da Campanha Outubro Rosa, mas atualmente, a Campanha está mais focada no autocuidado da mulher com as mamas. “A mulher precisa ter o autocuidado, e isso pode ser de três formas: conhecer o próprio risco; se palpar e procurar auxílio médico. Esse é o tripé sobre o qual se baseia o Outubro Rosa na modernidade”, afirma.

Sobre conhecer o próprio risco, o oncologista destaca que “significa saber que a partir dos 40 anos o risco é aumentado, que as mulheres com histórico familiar também possui alto risco, além de outros fatores de risco como tabagismo, sedentarismo, as mulheres que nunca amamentaram, que nunca engravidaram, ou seja, as mulheres precisam conhecer os fatores de risco do câncer de mama”, disse o oncologista.

O segundo tripé do Outubro Rosa é a mulher que se palpa, que seria a busca pelo autocuidado com as mamas, conhecendo assim seu próprio corpo. “E o último tripé da Campanha é justamente o auxílio médico, é a etapa que a mulher precisa buscar a medicina para detectar se está com a doença, através da mamografia”, acrescenta Dr. Nivaldo.

Fonte e foto: Assessoria de Imprensa

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais