Huse deverá enviar mensalmente ao MP a lista de idosos esperando por cirurgias ortopédicas (Fotos: Portal Infonet) Promoto diz estar satisfeito com redução da fila no Huse Darcy conta que Huse desafogou leitos transferindo 130 pacientes para o Cirurgia Milton Eduardo fala em alívio por conta de aporte financeiro do Governo do Estado

Em audiência extrajudicial realizada nesta terça-feira, 12, entre Ministério Público Estadual (MPE), Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e Hospital de Cirurgia para discutir a problemática dos idosos que são vítimas de traumas ortopédicos, ficou acordado que, mensalmente, o Huse deverá encaminhar a lista atualizada de dos pacientes que aguardam este tipo de cirurgia.

Atualmente, a lista de espera foi reduzida para 16 idosos: 13 entraram ontem e três estão sem condições clínicas para passar pelo procedimento.

O promotor da Saúde, Francisco Lima Jr., demonstrou estar satisfeito com a resolução do problema. “São pacientes que merecem atendimento prioritário, por lei, e ficamos felizes que medidas administrativas tenham sido tomadas para reduzir a fila. Hoje, a maior quantidade de pessoas está aguardando desde ontem, e quem espera há mais tempo é porque o quadro clínico não permite que se faça a cirurgia. Queremos um monitoramento dessa fila. Por mês, queremos que o Huse encaminhe a relação para ver se as coisas continuam funcionando ou se foi resolvido ou algo pontual. Queremos que isso dure. O Cirurgia aparentemente voltou a girar com a celeridade que necessita, está em um ritmo melhor”.

Nos últimos 30 dias, o Huse transferiu cerca de 130 pacientes para o Cirurgia. “Essa agilidade com o HC, com os hospitais regionais, mais precisamente de Lagarto e Itabaiana, é que motivou essa redução”, disse o superintendente do Huse, Darcy Tavares.

O diretor-presidente do Hospital de Cirurgia, Milton Santana, atribuiu o problema para atender os pacientes da terceira idade à questão de orçamento. "No último mês de maio, fizemos 143 cirurgias. Em junho, já vamos 205 cirurgia de pacientes ortopédicos, na sua maioria, de idosos. O grande problema inicial era a dificuldade financeira, mas com o aporte do Governo do Estado, colocamos as equipes para funcionar. Organizamos as equipes, fizemos pagamentos, adquirindo materiais específicos para próteses e cirurgias estão em andamento".

Por Victor Siqueira