Outubro Rosa no HU terá mutirão para cirurgia de mama

HU promoverá uma grande ação de 24 a 28 de outubro (Foto: Divulgação)

Desde 2002 acontece no Brasil um movimento denominado Outubro Rosa, que pretende chamar a atenção para a realidade atual do câncer de mama, bem como mostrar a importância do diagnóstico precoce da doença. Aliado a isso, o Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), por meio de uma parceria com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), promoverá uma grande ação de 24 a 28 de outubro. Trata-se de um mutirão de cirurgia para retirada e reconstrução da mama.

De acordo com o cirurgião plástico do HU, Jorge Luiz Teixeira, serão beneficiadas dez pacientes com os procedimentos, todas elas já atendidas pelos Serviços de Mastologia e de Cirurgia Plástica do HU-UFS. “Estamos agendando esse número com uma expectativa de fazer de uma a duas cirurgias por dia, durante uma semana. Para isso, envolvemos médicos cirurgiões convidados, que são associados à SBCP, médicos do HU, anestesistas, equipe de enfermagem e toda a estrutura do Hospital Universitário”, pontuou.

Após as cirurgias, as pacientes continuarão recebendo acompanhamento ambulatorial no Hospital Universitário. Vale ressaltar que o mutirão não funcionará com demanda espontânea, serão atendidas apenas as pacientes que já passaram por triagem no hospital.

Incidência

O cirurgião oncológico do HU-UFS, Carlos Anselmo Lima, também está fazendo parte dessa iniciativa. Ele, que trabalha com informações sobre o câncer desde 1998, é o responsável pela coordenação do Registro de Câncer de Base Populacional de Aracaju.

“Excluindo-se o câncer de pele, o câncer de mama tem hoje a maior incidência registrada. Usamos estimativas para estudar os casos em determinado período. A última análise apontou que, em mulheres, os tipos mais comuns de câncer são de mama, tireoide, colo uterino, colorretal e cavidade oral”, informou.

Os dados aos quais Carlos Anselmo se refere são enviados por Sergipe para o Instituto Nacional do Câncer (Inca), para que façam parte das estatísticas brasileiras. Em seguida, o Inca envia essas informações para a Agência internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), órgão especializado em câncer da Organização Mundial de Saúde.

Fonte: Hospital Universitário de Sergipe