A operadora de caixa, Luciana Dantas Campos (Foto: Portal Infonet) |
Há cerca de quatro anos, após um período de estresse ocasionado no trabalho, a operadora de caixa, Luciana Dantas Campos, passou a sofrer depressão. Ao recorrer a uma consulta médica de psiquiatra no Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) Rogalício Vieira da Silva, situado no conjunto Parque dos Faróis, em Nossa Senhora do Socorro, município da Grande Aracaju, a moradora do conjunto Jardim passou a ser atendida na unidade de saúde todas as semanas.
A dor de cabeça ocorreu nesta semana, quando Luciana tentou por três vezes, realizar uma marcação de consulta com um psicólogo na unidade. “Fui encaminhada para o CAPs, mas infelizmente ele não presta total assistência ao paciente como deveria prestar. O atendimento dado é errado. Não há um atendimento de forma educada por parte dos funcionários”, relata Luciana.
Luciana conta que chegou a recorrer ao CAPs por três vezes em busca de uma marcação de consulta médica, mas que só na terceira tentativa, a operadora de caixa conseguiu agendar o atendimento. O alívio durou por pouco tempo, já que ao retornar novamente ao CAPs na hora marcada, descobriu que a consulta não havia sido agendada.
Paciente reclama de atendimento no CAPs Socorro |
“Na terceira vez que fui ao CAPs conseguir marcar uma consulta. A mulher disse que só tinha vaga para consulta no mês de novembro. Mas foi com muita luta que conseguir marcar a consulta. A atendente marcou a consulta mais não foi no livro de pontos deles, quando vim para ser atendida fiquei sabendo que não seria recebia pelo psicólogo”, alega.
Decepcionada e sem receber atendimento médico, a operadora de caixa desabafa. “A gente se sente um nada, porque necessitando de atendimento e você vem três vezes, sai de casa, pegar um lotação ou um ônibus, gastando passagem, e passar por um constrangimento desse, é sem explicação. Estou estressada com essa situação”, desabafa Luciana.
Sáude N. Sra. Do Socorro
Em nota divulgada a reportagem do Portal Infonet, a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde de Nossa Senhora do Socorro, informou que:
“A coordenação do Caps contesta a informação que só tenha vaga para atendimento psiquiátrico no mês de novembro. A reclamante é atendida regularmente na unidade. Só que ultimamente ela não vinha comparecendo as atividades terapêuticas, talvez por isso tenha alegado que a última consulta tenha sido há três meses. De acordo com o prontuário dela a penúltima consulta foi no dia 11 de junho, portanto há pouco mais de um mês, e a última ontem, dia 30 de julho, por ela ter alegado que necessitava de atendimento urgente. É prática em qualquer consulta médica, seja particular ou pelo SUS, ao final do procedimento se marcar o retorno. Geralmente pela rede pública, o prazo é de dois meses”.
Por Leonardo Dias e Kátia Susanna
Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B