Pacientes de risco ainda procuram assistência na MNSL

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes é de alta complexidade (Foto: Arquivo Infonet)

A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) é uma unidade de alta complexidade que atende, através do Sistema Único de Saúde (SUS), gestantes de Alto Risco. Entre os casos mais comuns estão mulheres que apresentam hipertensão, diabetes, cardiopatia ou entram em trabalho de parto prematuro.

No entanto, apesar deste perfil de assistência, muitas gestantes de risco habitual ainda procuram a maternidade como primeira opção de assistência. Para se ter uma ideia, entre janeiro e junho deste ano, 8.646 atendimentos foram registrados, sendo que 4.712 gestantes eram de baixa complexidade.

“Em média, 50% das mulheres que dão entrada na MNSL são classificados como de baixo risco, ou seja, pacientes que não são do perfil assistencial da unidade. Isso acaba sobrecarregando a maternidade”, analisa a gerente do setor de admissão, Lourivânia Prado.

De acordo com ela, esse tipo de atendimento poderia ser prestado em Unidades Básicas de Saúde (UBS) ou em unidades materno-infantil. "Muitas pacientes chegam de forma espontânea, sem apresentar complexidade na gestação, o que ocasiona um fluxo invertido. Isto é comprovado na Classificação de Risco realizada pelo setor de admissão", explica.

Neste setor a gestante passa por uma avaliação e, caso não haja necessidade de internamento, ela retorna para sua unidade de pré-natal ou é encaminhada às maternidades especializadas no perfil de atendimento dela. “A MNSL tem feito iniciativas de conscientização voltadas para a redução do índice de casos de baixo e médio risco encaminhados diariamente para a unidade”, complementa Lourivânia Prado.

Classificação de Risco

Sendo um dispositivo técnico assistencial utilizado pelo Ministério da Saúde (MS) para identificar as usuárias que necessitam de atendimento médico imediato, o Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) foi implantado em 2011 para verificar o estado de saúde das usuárias, de acordo com o que estabelece os protocolos internacionais.

“A medida reforça e consolida as ações de acolhimento realizadas pela Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, dentro do conceito da rede materna em Sergipe. Com a ação, temos o objetivo de garantir o melhor atendimento para as gestantes, levando em contas a classificação de risco, mas sem prejudicar a assistência”, reforça Lourivânia Prado.

O ACCR é realizado no setor de admissão, com uma divisão feita em cinco cores: Vermelha (Prioridade Máxima – Emergência: atende imediatamente e encaminha diretamente para atendimento médico, no pré-parto ou bloco obstétrico); Laranja (Prioridade 1 – muito urgente: atende e encaminha para consulta médica priorizada); Amarelo (Prioridade 2 – urgente: atende e encaminha para consulta médica priorizada, com reavaliação periódica); Verde (Prioridade 3 – pouco urgente: encaminha para consulta médica sem priorização, informa expectativa do tempo de atendimento); e Azul (Prioridade 4 – não urgente: atende e informa a possibilidade de encaminhamento às Unidades Básicas de Saúde (UBS) de referência).

Fonte: SES

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