O encontro ocorreu na USF Max de Carvalho (Fotos: Portal Infonet) |
Ao ser diagnosticado como o diabetes, muitos pacientes se desesperam por não saber como lidar com a doença. Dados do Ministério da Saúde aponta que em 2010 cerca de 54 mil brasileiros morreram vítimas da doença.
Pensando na qualidade de vida dos diabéticos, a Unidade de Saúde da Família Max de Carvalho situado no bairro Luzia promoveu nesta quarta-feira, dia 16, um encontro para orientar sobre a doença. Muitos idosos fizeram questão de comparecer a unidade com o objetivo de obterem mais informações de como aprender a lidar com a doença, sem abrir mão do prazer de viver.
A reunião realizada pela assistente social Mary Nadja Aragão, serviu para que pessoas que convivem com esses males partilhassem experiências, tirassem dúvidas e recebessem orientações sobre como se tratar.
Maria Zélia Félix diz que é possível conviver com a doença |
De acordo com a assistente social da unidade, Mary Nadja Aragão, esse é um trabalho feito bimestralmente. “Só aqui na unidade existem 43 pacientes que recebem o kit de insulina. Aqui eles além de pegar os kits a gente explica como usar, sobre a alimentação e a como fazer o controle da doença. É possível que um diabético conviva com a doença numa boa, desde que ele tenha o compromisso e siga as orientações corretamente”, conta.
Segundo a dona de casa Maria Zelia Félix, é possível conviver com a doença. “Me sinto normal, sabemos que é uma doença que se deve ter cuidado, mas até hoje sempre tomei os cuidados necessários e nunca fui hospitalizada, lógico que tem dias que eu me sinto frágil, mas eu tomo os cuidados. Eu faço uso da insulina todos os dias antes do café da manhã”, conta.
Descarte de aparelhos
Garrafa de descarte |
Na própria unidade ainda existe um trabalho de descarte consciente, onde os pacientes recebem uma garrafa pet para fazer o descarte dos materiais utilizados pelos diabéticos a exemplo da lanceta e as fitas de reagentes. Idealizadora do projeto, a agente de saúde, Agricinara Lima Oliveira conta que o objetivo é estender o projeto para as demais unidades de saúde.
“O projeto surgiu após sabermos que muitos deles jogavam os kits no ligo comum ou até mesmo no quintal, o que poderia causar algum acidente com alguma criança pro exemplo. Antes de levar a garrafa para casa, eles são orientados a como fazer o descarte. Depois que está cheio, eles trazem a garrafa e nós fazemos a incineração do material descartado”, informa Agricinara Lima.
Por Aisla Vasconcelos
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