Pais devem estar atentos para vacinação de crianças e adolescentes

É importante que os pais conheçam os esquemas vacinais disponíveis nas unidades de saúde (Foto: SES)

Em Sergipe, as coberturas vacinais de crianças e adolescente estão em queda e muito abaixo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 95%. De acordo com os dados fornecidos pelos municípios, apenas 60% do público-alvo foi vacinado enquanto outros 35% estão vulneráveis aos vírus e bactérias que circulam no Estado, causando doenças como o sarampo, por exemplo.

Segundo a enfermeira do Programa Estadual de Imunização, Ana Lira, embora a humanidade esteja vivendo um momento atípico com a pandemia do novo coronavírus, a vacina é essencial para a saúde. “Precisamos que os pais ou responsáveis mantenham o esquema vacinal completo para que nenhuma criança tenha seu processo de imunização interrompido e se torne suscetível às doenças”, declarou a enfermeira, acrescentando que a elevação da cobertura vacinal é fundamental para impedir que os vírus continuem circulando no Estado.

É importante que os pais conheçam os esquemas vacinais disponíveis nas unidades de saúde, segundo orienta Ana Lira, informando que são várias as vacinas para serem aplicadas. Para crianças menores de cinco anos o volume é maior e começa ao nascer, com a aplicação da BCG e da Hepatite, que podem ser feitas na maternidade ou na Unidade Básica de Saúde preferencialmente nas primeiras horas de vida ou o mais precocemente possível. Com dois meses retorna à unidade para receber a Penta, Pólio, Pneumo e a Rotavírus.

Esquema vacinal

Aos três meses de idade, a criança precisa receber a Meningo C e com quatro meses, novas doses das mesmas vacinas que tomou aos dois meses. Com cinco meses ela precisa de uma nova dose de Meningo C e com seis, retorna para receber a Penta e a Pólio. “A criança só estará imunizada no final do esquema vacinal, quando ela já fez todas as doses necessárias”, reforçou, salientando com um ano, ela vai precisar tomar o reforço de todo esquema vacinal feito. “Ela terá a tríplice viral, Hepatite A, varicela, Pólio e DTP, necessárias para reativar a memória de anticorpos. Com quaro anos, toma nova dose de varicela, Pólio, e DTP, encerrando o esquema de criança”, relacionou.

De acordo com a enfermeira, concluído o esquema vacinal de criança ela só irá retornar à unidade de saúde com nove ou 11 anos para iniciar o esquema de adolescente, com a vacina contra o HPV e a Meningo ACWY. Aos 14 anos a adolescente precisa tomar a DT contra a difteria e tétano, reforço que será feito a cada 10 anos. No caso da mulher, a cada gestação ela precisará tomar uma dose de DTPa.

Já o adulto que não tem como comprovar que tomou as vacinas da infância precisa ser imunizado com três doses de DT, três doses de hepatite B e se for menor de 30 anos, com duas doses de tríplice viral. Se for, toma apenas uma dose. Já o Idoso tem o esquema de adulto para o caso de não ter o comprovante da infância (excluindo a tríplice viral) e as campanhas anuais de vacinação contra a influenza. Se for idoso acamado, precisará tomar também uma Pneumo 23.

“Nesse momento em que todo mundo aguarda com ansiedade a vacina contra a Covid-19, é importante lembrar que outras doenças estão circulando no Estado, no país e no mundo. A pólio retornou para outros países e não queremos trazer essa doença para o nosso Estado. Por isso nossa cobertura precisa ser de 95%, para garantir que o vírus não vai circular”, concluiu.

Fonte: SES

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