Palestra aborda papel do profissional na doação de órgão

Palestra abordou o papel do profissional para o sucesso da doação (Fotos: Portal Infonet)

Profissionais da área de saúde participaram de uma palestra realizada no Hospital Universitário (HU) nesta terça-feira, 23. O evento faz parte da Semana Nacional do Doador de Órgãos e Tecidos comemorado dia 27 deste mês. Na oportunidade, foi realizada a palestra “O papel do Profissional de saúde para o sucesso da doação de órgãos e transplante”.

De acordo com o coordenador da Central de Transplantes de Sergipe (CNCDO-SE), Benito Fernandez, durante o diagnóstico da morte encefálica do paciente, o profissional de saúde tem um papel primordial para a aceitação da família quanto a doação de órgãos.

“O profissional tem um papel essencial para que possamos melhorar os números de doações no estado. O papel é realizar o diagnóstico, acolher a família e saber como o processo ocorre porque as leis regem alguns parâmetros. É importante que o profissional informe à família que vai investigar a morte encefálica e em caso positivo, informe para não pegar a família de surpresa. O profissional tem que fazer esse acolhimento e saber como passar essa informação. Hoje temos um índice de negativa muito alto como 80% e a gente trabalha nesse foco, melhorar o acolhimento e a entrevista familiar para ver se a gente consegue melhorar número de doações no estado”.

Em Sergipe já foram realizados de 200 a 2013 cerca de 1.130 transplantes de córneas, 108 de rins, 14 de ossos e dois de coração, sendo 70% deste realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O enfermeiro Luciano Viana também fez alguns esclarecimentos 

Ainda segundo Benito Fernandez, a falta de esclarecimento é o maior impasse para a realização do transplante. “Acho que a falta de informação é que leva a um índice de negativa familiar. Primeiro é preciso esclarecer a sociedade que o paciente está em morte encefálica, ou seja, está morto e que há a possibilidade da doação. Todos nós somos possíveis doadores e é a oportunidade de ajudar outra pessoa, pois a gente não sabe se amanhã alguém da nossa família vai precisar doar. O principal é comunicarmos aos familiares que somos doadores para que o processo seja mais rápido”.

O enfermeiro Luciano Viana abordou sobre o melhor momento de se informar sobre a morte do paciente, bem como quais os esclarecimentos os profissionais devem passar para os familiares da vítima quanto a exemplo de saber se as famílias do doador e do receptor podem manter contato.

Central de Transplante

A Central de Transplantes de Sergipe fica localizada na avenida Tancredo Neves, S/Nº, bairro Capucho, anexo ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Fone: 3259-2899/3216-2860.

Por Aisla Vasconcelos

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