Pessoa com comorbidade deve mostrar relatório médico para se vacinar

As pessoas com comorbidades precisam apresentar relatório médico para que tenham acesso à vacina (Foto: Marcelle Cristinne)

A vacinação contra covid-19, na capital sergipana, vem ampliando o público-alvo. Atualmente, está sendo imunizando idosos e profissionais de saúde, com a segunda dose de AstraZeneca, e com a primeira dose, também com AstraZeneca, pessoas com comorbidades a partir de 56 anos, gestantes com comorbidades e puérperas acima de 18 anos, doentes renais crônicos que fazem hemodiálise e pessoas com deficiências permanentes, além dos profissionais de segurança.

No entanto, em um desses casos, há critérios e cuidados a serem tomados. As pessoas com comorbidades precisam apresentar relatório médico para que tenham acesso à vacina, tanto no drive-thru, como também nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) disponibilizadas para essa finalidade.

Comorbidades

Dentro das comorbidades, estão pessoas com doença renal crônica (diálise), entre 18 e 59 anos; pessoas com deficiência permanente, a partir dos 56 anos; pessoas, acima de 56 anos, com doenças como diabetes; pneumopatias; hipertensão arterial resistente; hipertensão arterial 3; hipertensão arterial estágio 1 e 2, porém com lesão em órgão alvo ou com comorbidade; insuficiência cardíaca; cor-pulmonale e hipertensão pulmonar; cardiopatia hipertensiva; síndromes coronarianas; valvopatias; Imunossuprimidos, obesidade mórbida; entre outras.

Relatório médico

Conforme explicou a infectologista da SMS, Fabrízia Tavares, o relatório médico deve ter sido realizado nos últimos seis meses e a Secretaria segue as diretrizes do Ministério da Saúde que, dentro do Plano de Imunização, especificou quais comorbidades deveriam ser incorporadas na campanha de vacinação.

“Portanto, é necessário que esse relatório seja apresentado. No caso do cadastro para o drive-thru, feito no site VacinAju, contamos com uma equipe de médicos, enfermeiros, técnicos e parte da equipe diretiva da SMS para analisar esses relatórios e, assim, a depender de cada situação, liberar ou não o código que valida a vacinação. No caso das UBSs, as equipes foram detalhadamente instruídas para analisar os relatórios, já que na vacinação feita nas unidades também é preciso apresentar o parecer médico”, esclarece Fabrízia.

A infectologista ressalta que, caso o cadastro, referente ao acesso pelo drive-thru, não seja aprovado, a SMS explica o que precisa para que possa ser reavaliado. “Encaminhamos à pessoa o que faltou ou o que é preciso para que o cadastro seja aprovado. É importante frisar que não é um trabalho aleatório, tomamos todos os cuidados para que a vacina seja ofertada para as pessoas que realmente fazem parte dos grupos prioritários, já que, no momento, ainda não temos uma quantidade considerável de vacinas”, ressalta a especialista.

Fabrízia destaca que as pessoas cuja faixa etária ainda não foi contemplada pela campanha, nesta fase de comorbidades, podem fazer o cadastro, se desejarem ser vacinadas no drive. “O cadastro pode ser feito para que ela já saiba se falta algum documento ou o que precisa providenciar. No entanto, o código que dá acesso à vacina só será gerado quando chegar o momento, ou seja, quando a faixa etária dessas pessoas estiver no cronograma de vacinação para a devida data”, completa a infectologista.

No momento, as pessoas incluídas no grupo prioritário da fase atual, além do drive no Parque da Sementeira, recebem a vacina nos seguintes pontos: UBS Augusto Franco, UBS Cândida Alves, UBS Marx de Carvalho, UBS Manoel de Souza, UBS Santa Terezinha, UBS Edézio Vieira de Melo, UBS Adel Nunes, UBS Hugo Gurgel, UBS José Augusto Barreto e no Cras João de Oliveira, funcionando das 8h às 16h.

*Com informações da PMA

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