No momento em que o Estado observa uma grande oscilação na transmissão do novo coronavírus, o diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (SES), infectologista Marco Aurélio Góes, alerta a população sergipana para a importância da manutenção das medidas preventivas já amplamente conhecidas de todos, como o uso de máscara, o distanciamento social e a higienização frequente de mãos, objetos e superfícies.
“Há quinze dias Sergipe apresentava uma taxa de transmissão (Rt -ritmo de contágio) de menos de um, situando-se entre as menores do país, mas principalmente nesta última semana observamos um número de casos positivos maior, média móvel de óbitos com leve crescimento e taxa de hospitalização aumentando, embora ainda com 50% de ocupação. Então é fundamental que nesse momento a gente entenda que o vírus está circulando”, advertiu.
Segundo o diretor, entre as medidas de prevenção está também a de buscar imediatamente o serviço de saúde nos casos em que a pessoa identifica estar com sintomas gripais como tosse, febre, sensação febril e mal estar. Mas, ainda de acordo com ele, antes mesmo de buscar o serviço de saúde para ser avaliada e testada para Covid-19, a pessoa deve usar máscara e se afastar das pessoas do seu convívio para que não transmita a doença.
Salienta o diretor que independente de ter uma sintomatologia leve, moderada ou grave, deve-se procurar a unidade de saúde para fazer a coleta do exame. “Além do paciente com os sintomas gripais, o serviço também faz a avaliação dos contados com a recomendação de que todos façam o teste para a infecção e, ainda que sejam assintomáticos, são orientados a cumprirem o isolamento de 10 dias. A medida visa a diminuir a transmissão do vírus”, informou.
Segundo Marco Aurélio, aumentar o diagnóstico nesse momento em que há sinais de ampliação dos números da doença, bem como isolar quem tem o vírus, é a estratégia utilizada pelo Estado para diminuir a transmissão. “Por isso que agora nós temos descoberto mais casos assintomáticos. No início da pandemia a gente não conseguia fazer isso, testar todo mundo porque os exames eram poucos e a estrutura laboratorial ainda era contida. Ampliamos essa estrutura no Laboratório Central (Lacen) enquanto recebemos mais testes do Ministério da Saúde, com isso aumentamos nossa capacidade de testagem”, salientou.
Fonte: SES
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