Pessoas entre 18 e 59 anos que vivem com o HIV devem se vacinar

Público tem o direito de ter a privacidade preservada solicitando uma declaração de encaminhamento na condição de imunossuprimido. (Foto: Ascom/SES)

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reforça que as pessoas entre 18 e 59 anos, que vivem com o HIV, podem se vacinar contra a Covid-19 dentro do  grupo prioritário de comorbidades. Esse público tem o direito de ter a privacidade preservada solicitando uma declaração de encaminhamento na condição de imunossuprimido. Essa categoria envolve uma série de patologias.

Uma nota informativa do Ministério da Saúde conjuntamente com a Secretaria de  Vigilância em Saúde, o Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis e a Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações, apresenta orientações de operacionalização da vacinação para este público: o processo de vacinação deve ocorrer de maneira simples, sem barreiras de acesso;  o usuário não deve se sentir constrangido devido a sua condição.

Orienta-se ainda que sejam utilizadas uma das seguintes formas de comprovação: Relatório timbrado fornecido pelo Ministério da Saúde e com carimbo do serviço de saúde, ou formulário de dispensação de terapia antirretroviral ou receita médica, ou relatório médico contendo Código Internacional de Doenças (CID-10).

O Gerente do Programa Estadual de IST/AIDS de Sergipe, José Almir Santana, explica  que além de um dos documentos recomendados pelo Ministério da Saúde, as pessoas que se encaixam no grupo prioritário, podem requerer uma declaração numa Unidade Básica de Saúde (UBS), na qual possua vínculo ou esteja sendo acompanhadas, ou indo até o  Cemar Siqueira Campos onde funciona o laboratório de Referência.

Segundo relatou o médico Almir Santana, os coordenadores dos estados se uniram para a elaboração de uma carta que foi enviada ao Ministério da Saúde. “Antes só iria vacinar que tivesse com a imunidade baixa, mas nós solicitamos que todas as pessoas que vivem com o HIV nessa faixa-etária que vai dos 18 até os 59 anos fossem vacinadas, independentemente da situação de imunidade”.

O especialista reitera ser fundamental que as pessoas que vivem com HIV se imunizem contra o coronavírus. “Segundo informações do Cemar, nem todas as pessoas soropositivas estão sabendo que têm direito à vacina contra a Covid-19”, explica Almir Santana.

Informações

A nota do Ministério da Saúde ressalta que não é permitido que se solicite às pessoas vivendo com HIV a apresentação de quaisquer exames como fim de comprovar sua condição, assim como também não é permitido que a condição seja divulgada sem autorização, estando o profissional de saúde sujeito às infrações legais, caso venha a descumprir tal normativo.

Fonte: Ascom/SES

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