Placebo: sergipano é solto e medicamentos apreendidos são doados

Mercadorias apreendidas durante a Operação (Foto: Portal Infonet)

Os medicamentos apreendidos em Sergipe durante a Operação Placebo desencadeada pelo Ministério Público de Alagoas com o objetivo de combater um suposto esquema de sonegação de impostos detectado no Estado alagoano estão sendo distribuídos em unidades de saúde públicas no Estado de Alagoas. Conforme informações da assessoria de imprensa do MP de Alagoas, o grupo de combate à sonegação apreendeu oito carretas com carregamento de medicamentos no Estado de Sergipe, que seriam de propriedade do empresário Antônio Monteiro dos Santos, que seria apontado como o líder da suposta quadrilha que teria atuado em atos criminosos no Estado de Alagoas. Em julho, a Operação Placebo foi desencadeada simultaneamente em Alagoas, Sergipe e na Bahia, culminando com a prisão de acusados e apreensão de um grande volume de medicamentos, conforme o MP de Alagoas.

Momento da Operação realizada no mês de julho

O empresário Antonio Monteiro chegou a ser preso em Sergipe durante a Operação Placebo realizada no mês de julho deste ano, de forma simultânea naqueles Estados. Mas o empresário já foi colocado em liberdade, por determinação judicial, e firmou pacto para ressarcir aos cofres públicos o valor referente aos prejuízos. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público de Alagoas, o prejuízo está avaliado em R$ 197 milhões, sendo que R$ 40 milhões já foram devolvidos pelo empresário Antonio Monteiro aos cofres públicos do Estado de Alagoas.

Foram várias toneladas de medicamentos apreendidas na Operação Placebo nos três Estados e todas as carretas foram conduzidas para Alagoas e estão sendo custodiadas pela Secretaria de Saúde daquele Estado. O Ministério Público Estadual está monitorando a utilização destes medicamentos e informa que 650 mil unidades já foram distribuídas em diferentes unidades de saúde mantidas pelo poder público alagoano.

Conforme a assessoria, há medicamentos que estavam em falta na rede pública para atendimento de pacientes internados no Hospital Geral em Maceió. A assessoria de imprensa do Ministério Público Estadual de Alagoas cita como exemplo a apreensão de 40 caixa de um medicamento específico utilizado para o tratamento de pessoas queimadas. Este tipo específico estava em falta no Hospital Geral e o Ministério Público formalizou um termo de compromisso à parte com a Secretaria de Estado da Saúde e toda aquela medicação apreendida já está disponibilizada no Hospital Geral de Maceió, atendendo pacientes que estavam aguardando o tratamento.

O processo judicial continua em tramitação, em segredo de justiça, na 17ª Vara Criminal do Estado de Alagoas, que tem a competência para atuar no combate ao crime organizado, conforme informações da assessoria de imprensa do MP de Alagoas.

Por Cassia Santana

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