PMA alerta para a vacinação contra poliomielite em crianças

(Foto: SMS)

Diante da baixa cobertura vacinal contra a poliomielite, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), alerta a população sobre a importância de vacinar as crianças contra esse vírus, que pode levar à paralisia.

O esquema vacinal contempla crianças a partir dos dois meses a menor de cinco anos, com doses ofertadas regularmente em todas as 45 Unidades Básicas de Saúde da capital, além da campanha anual lançada pelo Ministério da Saúde.

Mesmo com as estratégias lançadas pela gestão municipal, como horário estendido nas unidades e campanhas para atualização do calendário vacinal, analisando os registros dos últimos dois anos, observa-se uma cobertura vacinal muito abaixo do estabelecido na meta de 95%.

Em 2020, a primeira etapa do esquema vacinal contra a poliomielite teve cobertura vacinal de 58,92%, e ano passado 69,75%. Nesse mesmo período, o primeiro reforço teve cobertura vacinal de 45,92% e em 2021 a cobertura foi de 53,31%.

A vacina contra a poliomielite aplicada aos quatro anos de idade teve cobertura vacinal de 51,38% em 2020, e de 59,74% no ano passado.

“Essa vacina dá uma imunidade duradoura, portanto, quando esse esquema vacinal está completo a pessoa fica imune contra esse vírus pelo resto da vida. É um vírus que tem uma prevenção muito eficaz, mas a falta dessa prevenção leva a uma sequela muito grave”, alerta o coordenador médico da Rede de Atenção Primária da SMS, Willian Barcelos.

Segundo ele, infelizmente a pandemia favoreceu esse déficit alto em relação a essa vacinação, “mas é essencial que os pais e responsáveis busquem a unidade básica para atualizar a caderneta de vacinação das crianças, vacinando-as contra essa e outras doenças evitáveis pela vacinação”, orienta.

Esquema vacinal

Ainda segundo o médico, a vacina protege contra os três tipos do vírus da pólio (1,2 e 3), e tem esquema em duas fases: uma vacina intramuscular que é dada aos dois, quatro e seis meses de idade (com intervalo mínimo de 30 dias); e uma vacina via oral, dada aos 15 meses e aos quatro anos de idade.

“A prevenção via vacina é a forma mais segura de se evitar qualquer doença. A poliomielite é uma doença viral que acomete as raízes nervosas, levando à paralisia flácida de membros, fazendo com que a pessoa acometida não consiga movimentá-los de forma espontânea”, explica Willian Barcelos.

Salas de vacina

A rede pública de saúde da capital disponibiliza 45 salas de vacina nas Unidades Básicas, as quais funcionam de segunda a sext-feira, das 8h às 16h. Além da vacina contra a poliomielite, é possível atualizar a caderneta de vacinação com os demais imunizantes de rotina.

Entre as vacinas disponibilizadas nas UBSs estão: BCG, Poliomielite (VIP/ VOP), DTP, HPV, DT, Influenza, Pentavalente, Meningo C, Meningite ACWY, Pneumo 10, Rotavírus, Tríplice viral, Hepatite A, Hepatite B, Varicela, dTpa, Antirrábica.

Para ter acesso, basta procurar uma UBS com o cartão de vacina e documento com foto. Quem não tem cartão vacinal, faz no momento da imunização portando documento com foto, CPF e comprovante de residência.

Fonte: AAN

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