Secretário comanda as investigações (Foto: Portal Infonet) |
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) abriu procedimento administrativo para apurar denúncias contra servidores e médicos do Hospital Municipal Fernando Franco [Zona Sul]. A SMS recebeu denúncia formalizada pela mãe de uma criança de três anos, vítima de um ataque epiléptico e crise convulsiva, que teria ficado praticamente durante toda a noite da terça-feira, 24, no Hospital Fernando Franco implorando atendimento.
E só teria conseguido êxito no atendimento, conforme a denúncia, confirmada pela própria Secretaria Municipal de Saúde, depois que a mãe da criança ameaçou denunciar o suposto descaso daqueles servidores. Quando a criança foi atendida, segundo a denúncia feita à SMS, já foi na madrugada da quarta-feira, 25. De acordo com informações da assessoria de imprensa, a Secretaria Municipal de Saúde recebeu a denúncia oficial da mãe da paciente na quinta-feira, 26.
Nesta sexta-feira, 27, o secretário municipal de saúde, André Sotero, se reuniu com representantes da classe médica e com os coordenadores dos dois hospitais municipais [Fernando Franco, Zona Sul, e Nestor Piva, Zona Norte] para discutir os problemas relativos aos serviços de saúde prestados pelo município de Aracaju e as pendências relativas aos salários dos profissionais de saúde.
Ao Portal Infonet, o secretário informou que a investigação está sendo realizada por meio de inquérito administrativo instaurado no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, conduzido diretamente pela cúpula da Secretaria Municipal de Saúde. Ele próprio está à frente das investigações e informou que, constatada as denúncias de que os profissionais teriam recusado pacientes, a lei será aplicada com rigor.
Constatada esta irregularidade, conforme frisou o secretário, os profissionais envolvidos poderão ser punidos com simples advertência até suspensão de pagamento de salários. Mas a SMS, de acordo com o secretário, só terá uma posição concreta depois de concluída a investigação, com a oitiva de todas as pessoas envolvidas e a garantia do direito à ampla defesa aos acusados. “Vamos analisar, vamos ter calma, não vamos tirar conclusões precipitadas porque não é correto. Primeiro ouve-se as pessoas e depois definimos o que será feito”, disse o secretário.
Em contato com o Portal Infonet, o presidente do Sindicato dos Medicos de Sergipe (Sindimed), João Augusto Oliveira, informou que a classe médica não se recusou a prestar o atendimento e que a triagem não é da responsabilidade dos médicos. Ele garantiu que, mesmo em greve, os médicos prestaram atendimento a todos os pacientes que fizeram as fichas, que são indispensáveis para a prestação do serviço..
*A matéria foi alterada às 18h42 para acréscimo da versão do Sindimed
Por Cássia Santana
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