PMA tem ciência de nova bactéria que mata 5 mil ao ano

Foto ilustrativa

Mesmo com a falta de divulgação na grande mídia de uma nova ameaça chamada Legionella, bactéria que, segundo estimativas, mata cerca de cinco mil brasileiros por ano, a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de Aracaju confirma estar atenta às orientações do Ministério da Saúde em combate a esse novo mal.

Relatos sobre a tal bactéria são feitos por especialistas. Eles afirmam que no ano de 2013, quando no Brasil ocorreram 387 mortes por dengue, 4.600 por tuberculose e 41 de malária, a bactéria Legionella teria causado a morte de cerca de cinco mil pessoas, tendo nos idosos com problemas respiratórios e fumantes o maior grupo de risco. Conforme dados divulgados pela mídia, a única prevenção possível é evitar a sua proliferação nos ductos de água. Porém, análises de amostras de água de todo o Brasil mostram 15% de resultados positivos para a bactéria que resulta em 13 mortes por dia no país.

Surtos

Em Nova Iorque houve um surto recente com cerca de 12 mortes e mais de 300 pessoas contaminadas. Casos fatais também foram registrados em Illinois e na Califórnia, sendo que nos EUA os casos se triplicaram entre 2001 e 2012. Há um ano houve em Portugal um surto com sete mortes e 273 contaminados. Segundo informações, a grande maioria dos focos da doença está associada a hotéis, resorts, navios e hospitais.

Após anúncio do Decreto que declara situação excepcional de emergência em saúde pública em Aracaju, em função dos casos de microcefalia no município, o secretário da Saúde, Luciano Paz, assegura estar acompanhando o desenrolar das discussões sobre as ameaças da bactéria Legionella.

“Esta semana o Ministério da Saúde vinculou o Zika vírus relacionado aos casos de microcefalia. A OMS [Organização Mundial de Saúde] fez essa mesma veiculação, ou seja, como é um fato novo, se desenvolve com o tempo. Nós, gestores, acompanhamos as ocorrências e a medida que vai se confirmando os casos, vamos tomando decisões necessárias, conforme diagnósticos específicos. Riscos já foram comentados, mas aguardamos da parte do MS definições de quais ações serão necessárias”, assegurou o gestor, destacando a importância devida aos casos de microcefalia, que já somam mais de 1.200 no país, mais de 600 só em Pernambuco e 17 em Aracaju.

Por Nubia Santana

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