PMA tem prazo para obras em posto de saúde na Jabotiana

Audiência pública debate problemas em posto de saúde (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Em audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira, 19, o promotor de justiça Antonio Forte Júnior, da Promotoria dos Direitos à Saúde, determinou prazo de dez dias para a Prefeitura de Aracaju apresentar cronograma pormenorizado de execução de obras emergenciais da Unidade Básica de Saúde Madre Tereza de Calcutá, do bairro Jabotiana. De acordo com relatório de inspeção do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e denúncias da Associação de Moradores do bairro, as instalações físicas do posto de saúde estão em péssimas condições, que colocam em risco os profissionais e os usuários da unidade.

Neste prazo, a prefeitura também deve informar sobre a obra completa de uma nova unidade de saúde no bairro que possa atender a comunidade com dignidade. O presidente da Associação de Moradores do Largo da Aparecida, Jorge de Jesus, reclamou da situação, informando que a prefeitura vem agindo com completo descaso. Segundo ele, a prefeitura iniciou as obras para corrigir problemas no telhado sem proteger os profissionais e os pacientes. “Uma mulher e uma criança quase foi atingida por uma telha”, revelou.

Promotor (ao centro) analisa denúncias

Ele defendeu que, durante o período das obras, o atendimento aos pacientes seja transferido para o Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), que leva o mesmo nome do posto de saúde, que fica bem próximo. Mas a coordenadora do CRAS, Maria Simone Ribeiro informou que a unidade não tem capacidade para absorver os serviços de saúde. “Nem as atividades realizadas pela assistência iram ser realizadas a contento nem também a saúde iria funcionar”, disse.

O advogado José Fonseca, que representou os interesses do Conselho Regional de Enfermagem (Coren) na audiência, informou que a unidade apresenta sérios problemas. Segundo o advogado, a prefeitura foi notificada em janeiro deste ano, mas não corrigiu as irregularidades. De acordo com o relatório do Coren, a unidade de saúde não dispõe de registro dos procedimentos de enfermagem nos prontuários, não há identificação do profissional responsável pelo atendimento e a esterilização de material é feita em local inadequado, além das infiltrações. O promotor solicitou cópia do último relatório de inspeção realizado pelo Coren e o advogado se comprometeu em enviá-lo.

Antonio Júnior: prazo para cronograma de obras

Os representantes da Secretaria Municipal de Saúde não se dispuseram a conversar com os jornalistas, mas deixaram claro na audiência que os problemas do telhado já tinham sido corrigidos, desde a semana passada, sem que houvesse a interrupção dos serviços à população e que outros reparos estariam em andamento. Os representantes da SMS acreditam que as obras serão concluídas em cerca de 30 dias.

Por Cássia Santana

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