(Foto cedida por Fábio Henrique, aluno que fez parte da interveção) |
Levantamento feito pelo Ministério da Saúde aponta um crescimento de 10% das mortes provocadas por diabetes entre 1996 e 2007. A doença, que está intimamente associada ao aumento de peso, figura como a terceira causa de mortalidade dos brasileiros, atrás de doenças cerebrovasculares (como derrame) ou do coração.
No Brasil, a ocorrência de diabetes na população adulta é de 5,8% o que representa 7,6 milhões de pessoas. Em Sergipe, existem 68.275 casos confirmados. E esse é um número possivelmente subestimado, considerando que muitos portadores não têm conhecimento que são acometidos por essa doença, e/ou não aderem ao tratamento.
Alunos do Centro de Ciências Biológicas e de Saúde da Universidade Federal de Sergipe realizaram uma pesquisa com portadores de Diabetes. Eles fizeram o perfil traçando seus hábitos, comportamentos, principais dificuldades e causas de não aderirem ao tratamento do diabetes.
Fábio Henrique Peixoto Menezes, acadêmico de Enfermagem e pesquisador, afirma que “diferente do que muita gente pensa, a diabetes vai alem do tratamento medicamentoso”. “O tratamento do diabetes é baseado em cinco princípios: monitoramento do paciente através de exames, atividade física regular, alimentação adequada, tratamento medicamentoso e educação em saúde”, explica o acadêmico.
Fábio conta que a pesquisa foi finalizada depois de dois anos de atividades e no final desse tempo foi realizada uma intervenção, junto com a comunidade para dar um retorno de tudo o que foi feito e descoberto. A intervenção aconteceu na manhã desta sexta-feira, 20, na Unidade de Saúde Fernando Sampaio, no Castelo Branco.
Durante a intervenção, que foi realizada na feira do bairro Castelo Branco, os estudantes fizeram a verificação de Glicemia das pessoas que tinham mais de 40 anos e que estavam obesas, distribuíram panfletos informativos e orientaram as pessoas sobre a prevenção do diabetes.
Ana Gambardella, enfermeira e preceptora da unidade Fernando Sampaio, conta que ação foi muito proveitosa e teve muita adesão da sociedade local. “As pessoas chegavam e pediam para participar, os alunos fizeram vários testes de diabetes e mediram a pressão arterial das pessoas, acho que umas 100 pessoas foram atendidas”.
Ana conta que os pacientes que tinham resultados positivos para o diabetes eram orientados a procurar a unidade de saúde mais próxima para começar o tratamento contra a doença. “Quando descobríamos que alguém estava com nível de açúcar muito alto, orientávamos que a pessoa procurasse o posto e pegávamos nome e endereço, porque se ela não for vamos na casa dela saber o que aconteceu”.
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