
A busca por procedimentos voltados à estética íntima masculina segue em forte expansão em 2025. O interesse é puxado por técnicas como o preenchimento peniano, que prometem resultados rápidos e melhorias na autoconfiança. Apesar da popularidade, trata-se de um procedimento médico que exige qualificação profissional, avaliação individualizada e acompanhamento especializado. O alerta é do urologista e andrologista, Dr. Breno Amaral, especialista em saúde do homem.
O termo “harmonização peniana” é relativamente recente e refere-se a tratamentos voltados à melhoria do aspecto visual do órgão genital masculino. De acordo com o especialista, o procedimento mais procurado é o preenchimento peniano com ácido hialurônico, substância absorvível e segura quando aplicada corretamente.
“A técnica tem como objetivo aumentar o calibre do pênis, com resultados que duram, em média, até 18 meses, considerando o período em que o ácido hialurônico é gradualmente absorvido pelo organismo. Trata-se de um procedimento simples, realizado em consultório, com anestesia local. O paciente percebe um ganho imediato de circunferência, o que confere a aparência de um pênis maior, especialmente no estado flácido”, detalha o médico.
O Dr. Breno Amaral explica que um dos principais cuidados antes da intervenção é compreender as motivações do paciente. Segundo ele, o procedimento é indicado para homens saudáveis que desejam melhorar a aparência ou a autoconfiança, desde que mantenham expectativas realistas, sem influência das pressões estéticas e da comparação nas redes sociais.
Por outro lado, pacientes com transtornos psiquiátricos, como o transtorno dismórfico corporal, ou com condições clínicas, como infecções locais, devem evitar a intervenção. “O paciente com dismorfismo genital acredita que o pênis dele é pequeno, mesmo estando dentro da normalidade. Nesses casos, o ideal é uma avaliação psicológica antes de qualquer intervenção”, orienta o urologista.
Os resultados do preenchimento costumam ser positivos quando há indicação correta e acompanhamento médico. “A maioria dos pacientes volta dizendo que está mais confiante, com autoestima elevada e melhor desempenho sexual. O ganho é, sobretudo, emocional. Mas é essencial fazer com segurança”, reforça o Dr. Breno Amaral.
Alerta
O especialista alerta que mesmo sendo considerado seguro, o procedimento exige cuidado na hora de escolher o profissional. Aplicações realizadas por profissionais não médicos têm levado a complicações graves. O uso de substâncias permanentes, como o PMMA (polimetilmetacrilato), representa um risco elevado, podendo provocar necrose, embolia e até perda total do órgão. “Recebo no consultório muitos pacientes que fizeram o procedimento com pessoas não habilitadas e vieram corrigir o resultado. É o barato que sai caro. Além de dominar a técnica, o urologista sabe reconhecer e tratar eventuais complicações”, conclui o médico.
Sobre Breno Amaral
Graduado pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), o Dr. Breno Amaral fez residência em Cirurgia Geral na Universidade de Campinas (Unicamp) e especialização em Urologia no Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Possui estágios de aperfeiçoamento na França, no Hospital Tenon e no Instituto Montsouris, com foco em cirurgia robótica, endourologia avançada e terapia focal para tratamento do câncer de próstata, sendo pós-graduado em Cirurgia Robótica.
Atuou como preceptor da residência de Urologia no Hospital Albert Einstein, foi professor de Urologia da Universidade Tiradentes (Unit) e coordenador do Centro Cirúrgico do Hospital Primavera, em Aracaju.
Atualmente, é coordenador do Andros – Centro de Saúde do Homem, onde oferece atendimento urológico de alta tecnologia, com foco em diagnóstico, prevenção e estética genital masculina, por meio de um cuidado humanizado e multidisciplinar. Mais informações estão disponíveis em www.drbrenoamaral.com.br
Fonte: Assessoria de Imprensa