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A comemoração foi no Sindimed (Foto: Portal Infonet) |
Profissionais médicos comemoraram nesta sexta-feira, 18, o Dia do Médico. As comemorações ocorreram durame a manhã na sede do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed).
Para o presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), João Augusto Oliveira a valorização os profissionais médicos parte da sociedade que precisa cobrar dos órgãos a implantação de mais médicos.
“Agora se faz necessária uma mudança de postura da sociedade. A gente está exigindo o salário e condição de trabalho, o salário está vindo aos poucos, é inevitável e o salário virá, só que só o salário não vai resolver o problema, se não vier as condições e esse outro ponto precisa de mudança de postura da sociedade”.
Ainda de acordo com João Augusto, a própria sociedade deve-se fazer dos seus direitos e cobrar do poder público uma saúde de qualidade. “Se a população não cobrar que o governo coloque medico, ela tem que cobrar. Nós estamos vendo clínicas sendo construída e hospitais que não funcionam. Nós temos o conhecimento da medicina, mas a condição do trabalho só o estado. Esse é o clamor que a gente faz na sociedade porque é até irônico, mas a sociedade brasileira tem que agradecer porque ainda tem médico fazendo greve, porque se a gente for olhar nos interiores sabe por que não tem greve? porque não tem médicos. Não que eu esteja incentivando a greve, mas estimulando a presença do médico porque as condições de trabalho são tão exorbitante que estão ocorrendo greve e paralisações para chamar atenção da sociedade”, afirma.
Na oportunidade, foi feita a entrega da 6ª Edição do Prêmio Amigo do Médico, como uma forma de reconhecimento aos diversos parceiros que estão na luta nas várias ações implementadas pelo Sindimed.
Realidade da Medicina
Uma assembleia também foi realizada com os profissionais, no intuito de discutir sobre a ‘Realidade da Medicina no País’.
“A pauta é para discutir quais os caminhos a gente deve seguir diante dessa situação que está colocada. A medicina vai existir como antes, única ou vai ter duas porque agora foi aprovado. A medida provisória não é mais provisória, agora vai ser uma lei que vai ser sancionada e nessa medida ela legitima dois tipos de médico, ou seja, os registrados e os não registrados. Acabou tendo duas medicina formalmente, uma para pobre, outra para o SUS e outra para o rico”, afirma João Augusto.
Avanço
De acordo com João Augusto, apesar da incessante luta dos médicos, há o que se comemorar nesta data. “O avanço é o orgulho de ser médico. É bom ter orgulho de ser médico, mas diante desse dia a gente traz a tona a reflexão de que se a gente não lutar para que existamos, ai sim, toda a formação e orgulho vai por água a baixo”, acredita.
Por Aisla Vasconcelos
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