Profissionais da saúde param em Aracaju

Reunião unifica profissionais da saúde (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Os profissionais da área de saúde já começaram a realizar paralisações de advertência e ameaçam uma greve geral unificada a partir do dia primeiro de fevereiro, caso a Prefeitura de Aracaju permaneça atrasando o pagamento dos salários dos servidores da rede municipal. A decisão passará pelo crivo das assembleias gerais específicas, mas a sugestão feita durante a reunião dos dirigentes de dez sindicatos já está sendo aprovada por algumas categorias.

A reunião aconteceu no início da tarde desta terça-feira, 19, na sede do Sindicato dos Médicos do Estado de Sergipe (Sindimed). A diretora do Sindicato dos Farmacêuticos do Estado de Sergipe (Sindifarma), Quênnia Garcia Moreno Resende, informou que os dirigentes sindicais assinarão documento a ser encaminhado ao prefeito João Alves Filho (DEM) denunciando os desmandos detectados na área de saúde na Prefeitura de Aracaju.

Segundo a sindicalista, há número excessivo de cargos comissionados e constatada a permanência de servidores da folha que não comparecem ao posto de trabalho. No mesmo documento, os sindicalistas vão especificar prefeituras sergipanas que passam pela mesma situação financeira, mas que estão pagando regularmente os salários de seus servidores, segundo Quênnia Garcia Moreno. Também participaram desta reunião representantes sindicais dos médicos, enfermeiros, nutricionistas, odontólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, psicológos, agentes de saúde, farmacêuticos e técnicos de saúde.

Advertência

Dirigentes vão debater propostas com suas respectivas bases

Mas o calendário de paralisação de advertência já está definido em algumas categorias. Em assembleia geral realizada nesta tarde, os médicos decidiram manter a paralisação de advertência e só retornarão às atividades na próxima quinta-feira, 21. De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área de Saúde (Sintasa), Augusto Couto, também já definiram pela greve de advertência, neste dois dias, os agentes comunitários e o pessoal da odontologia.

De acordo com informações do presidente do Sintasa, o prefeito João Alves Filho (DEM) sinalizou compromisso em dialogar com os profissionais da saúde e marcou reunião com as lideranças sindicais para a sexta-feira da próxima semana, 29. Mesmo assim, os profissionais já decidiram marchar unificados, dispostos a deflagrar uma greve geral na rede municipal a partir do dia primeiro de fevereiro, casos haja atraso de salários, conforme alerta do presidente do Sintasa. Mas esta segunda opção ainda vai passar por avaliação de todas as categorias, em assembleias específicas que vão ser realizadas durante a semana, conforme informações do diretor do Sindimed, Rodrigo Costa.

Por Cássia Santana

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