Programa multiprofissional na UTI do HU completa um ano

(Foto: Ascom)

A visita multiprofissional em UTIs é uma prática que vem se expandindo por hospitais de todo o mundo. No Brasil, esta é uma das ações preconizadas pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de melhorar a qualidade da assistência e garantir a segurança do paciente. Há um ano, ela acontece na UTI do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), filial da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

Sob coordenação da médica infectologista Iza Lobo, chefe da Unidade de Gestão de Riscos Assistenciais, a visita multiprofissional comemora neste mês de outubro um ano de implantação no HU-UFS. Para comemorar a data, foi lançado um Painel de Indicadores, que ficará exposto na UTI e será atualizado constantemente. O painel exibe dados como quantitativo de medicamentos e evoluções de infecção hospitalar.

“Essa é uma das estratégias para melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde do HU, obedecendo a uma das seis metas do Programa Nacional de Segurança do Paciente”, observa Iza Lobo.

De acordo com a médica, a visita multiprofissional foi uma ação implementada pelo Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) da instituição, com a participação de diferentes categorias, a exemplo de estudantes, fisioterapeutas, médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fonoaudiólogos, nutricionistas, odontólogos e psicólogos.

Outro ponto enfatizado por ela refere-se à evolução do paciente. “Muitas vezes, a falta de comunicação entre os profissionais acaba prejudicando de algum modo a evolução do paciente. Por isso, é fundamental integrar os profissionais em benefício do paciente como um todo, fazendo uma análise mais completa, seja no seu aspecto nutricional ou mesmo no psicossocial”, reforça, comentando ainda que essa parceria técnica pode contribuir para a redução do tempo de permanência no leito e diminuir as taxas de mortalidade.

Evolução

Do início da prática no HU-UFS até setembro último, já foram realizadas 41 visitas, registrando-se a participação global de 668 profissionais. Uma das frequentadoras assíduas da ação é a enfermeira Pabliane Marinho. “A iniciativa é muito importante, não só para os profissionais do HU, mas também para os estudantes, pelo fato de o HU ser um hospital escola e ter essa parte de troca de experiências bem forte. Aquele que participa pode dar contribuições ou apenas ser um ouvinte”, afirma.

Pabliane comenta ainda que é importante que todas as categorias profissionais se engajem no programa, citando como exemplo a participação do psicólogo. “Normalmente o paciente que está na UTI fica muito tempo longe da família, em um ambiente fechado, com iluminação artificial, sem saber se é dia ou noite, e isso acaba mexendo com o seu lado psicológico também”, lembra a enfermeira.

Fonte: Ascom EBSERH

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