(Foto: Ascom SES) |
Descontração, alegria e aprendizagem. Tudo isso e muito mais pode ser encontrado pelas crianças do Centro de Oncologia do Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE) ao frequentar uma sala colorida e cheia de brinquedos. Nela, os pequenos aprendem e se divertem com várias atividades conduzidas por uma pedagoga e uma recreadora, através do projeto “Anjo Linguarudo”.
A iniciativa é mantida pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), e visa aguçar os valores positivos como coragem, autoconfiança, apoio e entusiasmo das crianças em tratamento contra o câncer e que se encontram internadas na unidade, além de dar continuidade aos estudos, mesmo durante o período de internação.
Em meio às salas de internamento, dezenas de crianças que, mesmo convivendo com a dor do tratamento, não perdem a alegria e a inocência das brincadeiras. De acordo com a coordenadora da Oncologia, Rute Andrade, o projeto educacional visa estimular os valores positivos, combatendo a depressão nas crianças.
“Durante o tratamento, as crianças ficam muito ansiosas, inseguras, sentimentos comuns em pacientes com câncer. O projeto ajuda a quebrar essas barreiras, além de desenvolver o trabalho pedagógico. Geralmente, elas ficam fora da escola e, com este projeto, nós trabalhamos juntos, através de contos e fábulas, vídeos educacionais, brincadeiras e desenvolvimento do lúdico”, explicou.
O ambiente da sala é bastante colorido, cheio de brinquedos, livros, DVDs, jogos, todos adquiridos através de doações voluntárias. Os pacientes têm aulas de computação, fazem pintura, participam de jogos, fazem deveres escolares, assistem a desenhos animados, entre outras atividades.
“Aqui acaba se transformando numa arteterapia. Como eles estão há algum tempo internados, acabam sentindo falta das conversas com os amiguinhos e das brincadeiras, então procuramos resgatar tudo isso. É uma ajuda muito boa para o tratamento, eles acabam esquecendo a dor e o processo de cura chega mais rápido por causa da alegria”, informou a recreadora Maria Madalena Santos.
Felicidade
A felicidade de assistir um filho brincando, desenhando ou pintando é um sinal positivo para a dona de casa Rosana Aparecida do Nascimento, 45. Ela é mãe de um menino de 8 anos, que está em tratamento há um mês na unidade, e explica que quando o filho precisou se internado, ficou com medo dele perder a vontade de viver. “Minha felicidade maior foi ouvir do médico que ele vai ficar bom e tem cura. Meu filho é muito esperto e fiquei com medo dele não querer mais viver e ficar triste. Mas ele se diverte o tempo todo com as atividades oferecidas aqui na oncologia”, disse.
O garoto, por sua vez, explicou que gosta de desenhar e jogar videogame. “Aqui tem muitos brinquedos e o lugar é bem animado. Gosto muito dessa sala e das pinturas e desenhos que faço, mas o que eu adoro mesmo é jogar no computador”, enfatizou. Mas não é só o pequeno que gosta de ficar no computador, outro pequeno paciente, de 7 anos, também divide o espaço com ele. “Gosto de vários jogos e quando chega a minha vez, me divirto bastante”, afirmou.
Alexandra Batista, 33, é mãe de uma menina de 5 anos, que está há cinco meses internada para tratar de um tumor cerebral. Para ela, as brincadeiras realizadas na sala só trazem alegria para a criançada. “Ela adora pinturas e se diverte muito quando vem pra cá. Encontra outras coleguinhas de internamento e brincam com várias bonecas. Acho ótimo, porque geralmente hospital dá medo nas crianças, mas aqui elas são felizes”, concluiu.
Fonte: Ascom SES
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