PSS da Saúde possibilitará ampliar escalas de médicos e enfermeiros

O PSS está em andamento (Foto: SES)

Há noventa dias como diretor técnico do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), o médico Wagner Andrade, ressalta que muitas ações foram realizadas, atendendo à solicitação do Secretário de Estado da Saúde, Valberto Lima, e que alguns ajustes em outros setores estão sendo feitos, principalmente no caso de escalas médicas que serão ampliadas com a contratação dos profissionais através do Processo Seletivo Simplificado (PSS) e atenderá com mais qualidade os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Estamos aguardando o resultado do PSS da Fundação Hospitalar de Saúde, que já foi deflagrado para compor algumas escalas que estão com deficiência. No caso da oncologia, a parte da radioterapia e quimioterapia já estão normalizadas, o fluxo de pacientes é grande. A parte de oncologia pública está funcionando dentro do Huse. Com a autorização da contratação desses profissionais, nós devemos estar nos próximos trinta dias com a chamada dos classificados e vamos conseguir recompor as falhas pontualmente tanto na parte médica quanto de enfermagem que era um número que estava abaixo do que a gente precisava”, informa o médico.

Ele explica, ainda, sobre as plaquetas e hemoderivados, destacando que no Huse só é realizada a solicitação e o Hemose é quem faz a distribuição. “Nós temos em média 600 pacientes internados por dia no Huse. Se a gente precisa de sangue é feito um pedido, o Hemose recebe e encaminha esse pedido diariamente. Pode acontecer um atraso de poucas horas ou dois dias no máximo, se não houver estoque suficiente daquele tipo de hemoderivado. Às vezes você tem um sangue muito raro e que não é reposto naquele momento, mas nunca tivemos desassistência por parte do Hemose”, esclarece o diretor técnico do Huse.

Wagner Andrade cita, também, que muito vem sendo feito para tentar reduzir cada vez mais as filas de pacientes que aguardam cirurgias. “Conseguimos nos últimos noventa dias, reduzir o fluxo do corredor do trauma que eram 54 pacientes internados.Lógico que ainda existe muito para evoluir, nós estamos zerando as filas de algumas especialidades como a neurocirurgia, diminuindo a fila da ortopedia que chegou a mais de 60 pacientes esperando cirurgia e hoje nós temos uma média de 7 a 10 pacientes que estão a menos de quatro dias aguardando”, finaliza.

Fonte: SES

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