Quarentena x Isolamento Social, você sabe a diferença?

A importância de se manter em casa é essencial para a diminuição da curva de
contágio do coronavírus (Foto: Docway)

Desde dezembro de 2019 o mundo está acompanhando assustado a disseminação do novo coronavírus, o COVID-19. A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou o vírus uma pandemia no último dia 13 de março e,
desde então, acompanhamos países enfrentando graves surtos e impondo a quarentena como uma solução para conter a disseminação do coronavírus. Mas, como funciona a quarentena? Ela é importante? É realmente efetiva?

No Brasil, o primeiro caso do novo coronavírus foi confirmado no final do mês de fevereiro. Atualmente, são quase  2 milhares de casos confirmados e dezenas de mortes. A disseminação do vírus está crescendo de maneira exponencial, o que preocupa as autoridades do país e a população no geral. Como lidar com esse
momento? O que podemos fazer? Algumas recomendações são dadas para evitar que o vírus se espalhe ainda mais. Em meio ao surto, o Ministério da Saúde publicou uma Portaria com regras sobre a adoção do isolamento e da quarentena. As medidas previstas como meios de enfrentamento da doença entraram em vigor em 6 de fevereiro, na Lei nº 13.979.

A quarentena é a restrição de atividades comuns da rotina para pessoas que não estão infectadas ou que não apresentam os sinais da doença. É uma medida administrativa que visa separar essas pessoas das que estão  com o COVID-19, evitando a propagação do vírus. Pode durar até 40 dias, podendo se estender pelo tempo necessário para reduzir a transmissão comunitária. Já o isolamento separa pessoas confirmadas ou que estejam em investigação clínica e laboratorial (sintomáticas ou assintomáticas). Ou seja, pessoas que
tiveram contato com alguém que teve suspeita ou confirmação de portar o COVID-19 e para pessoas que voltaram de viagem de lugares que enfrentam o surto do vírus recentemente. Esse isolamento pode ser feito em casa ou emhospitais e tem como objetivo, evitar a propagação da infecção e transmissão local.

O objetivo do isolamento domiciliar é retardar e evitar a disseminação do vírus, visando o ‘achatamento da curva’ da epidemia. “Essa medida deve ser seguida principalmente para os grupos de riscos. Lembrando que associado às medidas de isolamento devemos reforçar os hábitos de higiene. Lavar as mãos com água e sabão, ao espirrar utilizar a prega do braço, evitar ambientes fechados ou aglomerados, beber bastante líquido e fazer atividades que reduzam a ansiedade?, explica Glaucia Duarte, Coordenadora de Enfermagem da Docway.

O achatamento da curva é importante para evitar que a rede de saúde enfrente um pico de casos sem ter disponibilidade de mão de obra e material necessário para atender todos os pacientes. Com a curva achatada, os
hospitais ganham mais tempo e qualidade para tratar os pacientes infectados.

Buscando ajuda

Os sintomas do COVID-19 são bastante parecidos com os de uma gripe comum, como dor de cabeça, febre, dor no corpo, dor de garganta e coriza. Com asemelhança, é comum que diversas pessoas procurem o Pronto- Atendimento pelo aparecimento de qualquer um dos sintomas listados acima, o que pode ser um perigo em tempos de crise. Ao visitar o hospital, você fica exposto a diversos riscos, além de infectar outras pessoas caso realmente esteja com o COVID-19. Por isso, é recomendado buscar o Pronto-Atendimento mais próximo
apenas se você apresenta sintomas graves da doença, como casos de insuficiência respiratória grave. Para quem teve contato com algum caso confirmado do vírus ou voltou de viagem recentemente, é recomendado que
procurem um posto de saúde ao invés do Pronto-Atendimento.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Docway

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