Recém-nascidos da Lourdinha têm acesso a geneticista

A maternidade é pioneira em atendimento especializado aos bebês (Foto: Arquio Infonet)

Receber, cuidar e acolher. Essas são algumas das prioridades dos profissionais que compõem o quadro clínico da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL). A unidade já é reconhecida em Sergipe no que diz respeito aos cuidados na gestação de alto risco e de bebês prematuros, e também em especialidades médicas, sendo pioneira no estado em oferecer atendimentos especializados aos bebês.

O superintendente da MNSL, André Nascimento,  explica que acompanhamentos em 20 especialidades médicas são disponibilizados na unidade, fazendo com que principalmente os bebês tenham uma prioridade nos tratamentos e diagnósticos. “Dentre as principais especialidades podemos destacar a cardiopediatria, oftalmologia, nefrologia pediátrica, nutrólogo e cirurgia pediátrica, além da área médico geneticista".

O MNSL é a única unidade da rede estadual com tratamento médico geneticista. Há cinco anos atendendo na unidade, o médico geneticista Emerson Santana  afirma que o trabalho realizado na Lourdinha é de forma conjunta.  “Assim que acionado, vou até a maternidade e avalio os recém-nascidos que nascem com algum tipo de má formação e síndrome genética. Há um trabalho também junto a pediatras e obstetras, quando é realizado a ultrassonografia”.

Segundo o especialista, os dados apontam que um em cada 800 bebês nasce com síndrome. “Na maternidade podemos caracterizar que a cada semana nasce um bebê com alguma síndrome, a mais comum é a síndrome de down. Já passada a fase alta de microcelafia, a down é a mais comum entre os nascimentos na Lourdnha”, completou Dr. Emerson Santana.

Vários casos resultam em nascimentos de bebês com má formação e síndromes, a exemplo de fatores sanguíneos, quando os pais dos bebês têm um grau de parentesco próximo, mães com idade após os 35 anos e pais acima dos 45. “Nós fazemos a orientação aos pais, alertamos sobre os cuidados e as causas. Acompanhamos as crianças com má formação no folow up e as do método canguru até os dois anos de idade”, disse o geneticista.

Há ainda os casos de bebês que nascem com síndromes raras. É o caso de Sandra Heliosa, mãe da pequena Flaviana Victória, que nasceu portadora da Síndrome Edward, também conhecida como Trissonomia 18. “Tive minha gestação super tranqüila, jamais imaginaria que minha filha fosse nascer com algum problema”, disse Sandra.

Assim que deu a luz, Sandra recebeu a visita do geneticista na unidade, que a aconselhou e orientou. “Ela nasceu com as mãos grudadas e muito pequenas. O geneticista me alertou sobre a possibilidade de alguma síndrome, daí minha filha fez os exames e com poucos dias foi detectada que ela não seria uma criança como as outras. Há oito meses ela vive na Utin e eu venho todos os dias ficar com ela. Mesmo sendo difícil e só tendo em média até um ano de vida, alimento a esperança de levá-la para casa e que ela viva por muitos anos”, completou Sandra Heloisa.

Fonte: SES

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