Retenção de insumos pode comprometer atendimento

(Foto: Ilustrativa/Arquivo Infonet))

A greve dos servidores da Receita Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pode comprometer o atendimento em Unidades de Saúde do Estado. Isso porque o estoque de materiais hospitalares a exemplo de luvas, máscaras e medicamentos continuam retidos em portos e aeroportos por conta da greve dos servidores federais.

Por conta da greve, distribuidores de materiais para uso médico estão com dificuldade para abastecer as redes do estado. Os materiais a exemplo de seringas, luvas e máscaras que são provenientes de outros paises estão retidos nos postos alfandegários.

No Centro de Hemoterapia de Sergipe a assessoria de comunicação informou que de fato fornecedores estão com dificuldade de entregar tubos de ensaio e reagentes, mas garantiu que o atendimento ainda não está comprometido. “Nós estamos acompanhando a situação, mais se passar mais 15 ou 20 dias em greve a situação pode complicar, por causa da Receita Federal”, diz a assessora de comunicação Rosangela Cruz.

Em greve, as categorias reivindicam melhores condições de salário e contratação de novos profissionais. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) já deu início ao processamento dos pedidos de liberação de produtos farmacêuticos retidos em portos, aeroportos e entrepostos comerciais fiscalizados pelo órgão, cujos servidores estão em greve. A liberação, contudo, é bem lenta.