Reunião discutirá falta de segurança nas bases do Samu

Bases estariam sem segurança (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Após mais um ato de violência desativa a base do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), em Nossa Senhora do Socorro. Os servidores se mobilizaram e pediram uma reunião com representantes da Fundação Hospitalar da Saúde (FHS) para discutir a situação. O encontro acontece na próxima quarta-feira, dia 16, na sede da FHS. Neste domingo, duas bases do Samu sofreram ataques. O Sindicato dos Condutores de Ambulância do Estado de Sergipe (Sindiconam) pede solução.

A falta de segurança nas bases estaria facilitando as ações dos bandidos, que esperam momentos de pouco movimento para realizar as ações criminosas. Neste domingo, 13, Ladrões arrombaram a porta dos fundos da base de Lagarto, no interior do Estado, e levaram vários pertences pessoais dos funcionários, o rádio de comunicação da base e também um notebook de um dos condutores de ambulância. Já em Nossa Senhora do Socorro, uma ambulância, que funciona como Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) foi depredada e uma pessoa ficou ferida em um suposto tiroteio ocorrido nas proximidades, o que teria motivado a invasão à base do Samu.

Essas e outras ocorrências contra as Bases do Samu têm sido corriqueiras. A constatação é do o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias do Estado de Sergipe (Sindconam), Adilson Ferreira de Melo. Para ele, se uma medida não for tomada em caráter de urgência, mais unidades serão fechadas. “Nós já nos mobilizamos para discutir esses problemas com a Fundação Hospitalar. Uma medida tem que se tomada, porque os profissionais ficam vulneráveis”, disse.

Desativadas

Três bases do Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu) que funcionavam no interior estão desativadas. As unidades de Laranjeiras, Itabaianinha e Riachuelo foram fechadas por falta de segurança nos locais.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que a segurança Samu de Lagarto estava sendo feita por profissionais da Prefeitura. Informou ainda, que a Fundação Hospitalar de Saúde está apurando o fato. “Quanto à base, ela irá ser desativada temporariamente, mas as equipes continuarão de plantão, só que deslocadas para unidades próximas, até restabelecidas as condições de segurança", diz a nota.