Riscos do uso indiscriminado de aparelhos ortodônticos

(Foto: Arquivo Portal Infonet)

O que virou febre nos grandes centros do país já é motivo de alerta para os cirurgiões-dentistas em Sergipe: o uso indiscriminado de aparelhos ortodônticos, sem necessidade, apenas por estética e, o mais grave, sem orientação alguma de um profissional habilitado. O combate a essa prática ilegal e que traz grandes prejuízos à saúde bucal é um dos grandes desafios da nova gestão da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial em Sergipe (ABOR-SE).

A nova presidente da ABOR-SE, Vânia Cristina Santana, empossada há 15 dias, afirma que já há casos de denúncias sobre o comércio ilegal de aparelhos dentários no Estado. Há denúncias também de que os aparelhos são colocados por pessoas que não tem qualificação profissional para esse tipo de procedimento.

“Todos os casos já estão sendo apurados e com base no resultado das investigações as medidas serão adotadas”, disse Vânia Cristina. Ela  ressalta que uma das ações no combate a essa irregularidade é a realização de uma campanha de conscientização. “É uma campanha nacional que vamos trazer também para Sergipe. É importante alertar a população sobre o assunto. É uma questão de saúde pública”, afirma a presidente da ABOR-SE.

Para Vânia Cristina é preciso que todos tenham consciência de que somente o dentista especializado em ortodontia pode fazer um diagnóstico preciso de cada paciente para decidir qual é a melhor forma de tratar. “Cada problema exige um procedimento diferente. Um especialista na área estuda, pelo menos, três anos para poder colocar e indicar os aparelhos ortodônticos. Mais uma prova de que os riscos de um leigo fazer isso são inúmeros”, alerta ela.

E dentro desse contexto a ABOR-SE também chama atenção para outra situação à oferta de cursos que desrespeitam a carga mínima obrigatória de horas/aula determinada pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO). “São cursos não licenciados formando profissionais que muitas vezes não possuem a qualificação adequada para executar procedimentos ortodônticos mais complexos. São cursos de atualização profissional e não de especialização. Por isso recomendamos que o tratamento ortodôntico seja executado por um Especialista em Ortodontia”, reforça a presidente da ABOR-SE, Vânia Cristina Santana.

Outro alerta da ABOR é com relação aos dentistas, que se passam por ortodontistas.  “Muita gente não sabe, mas dentista não é a mesma coisa que ortodontista. O primeiro é o clínico geral da odontologia. Aquele que resolve apenas problemas nos dentes e nas gengivas e que ao detectar defeitos em outras estruturas da boca deve encaminhar o paciente ao ortodontista. O segundo, por sua vez, é um profissional especializado que estuda toda a arcada dentária e a posição dos dentes”, explica Vânia Cristina.

P ara evitar transtornos à saúde e a estética, ao optar por realizar um tratamento ortodôntico, o interessado deve buscar um especialista em ortodontia e ortopedia facial. A orientação da ABOR-SE é que se faça uma consulta no site da instituição, onde há a realização de todos os profissionais da área atuantes em Sergipe ou ao Conselho Regional de Odontologia de Sergipe (CRO-SE).

Fonte: Assessoria de Imprensa

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