Saiba como combater o Aedes aegypti dentro da residência

Agentes de Endemias percorrem os bairros da capital a fim de eliminar os possíveis focos do mosquito e sensibilizar as pessoas quanto aos cuidados para evitar a proliferação do mosquito

Comprovadamente a participação da população é uma das medidas preventivas mais eficazes para combater o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Por isso, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), desenvolve um plano de ação para a inibição de criadouros com o trabalho diário dos agentes de endemias.

Todos os dias, os agentes percorrem os bairros da capital a fim de eliminar os possíveis focos do mosquito, localizados nas residências e em imóveis em geral. Além disso, desempenham uma ação educativa de conscientização junto aos moradores sobre os cuidados essenciais para evitar a proliferação. A SMS também mantém o alerta para que as pessoas tenham uma rotina de limpeza em suas casas e locais de armazenamento de água.De acordo com o gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes (PMCA), Jeferson Santana, é preciso que as pessoas observem suas casas, seus quintais e que, se tiver a necessidade de armazenar água em lavanderias, caixas d’água e toneis, que os recipientes sejam muito bem tampados e que seja mantida uma rotina de limpeza pelo menos uma vez por semana.

“O mosquito se desenvolve, principalmente, em locais com água parada e limpa. Então, é necessário que a população redobre a atenção e evite que a água fique parada, porque ali pode se tornar um possível criadouro, um foco de mosquito. Nesse período do ano, cinco dias é o tempo suficiente para que a fêmea do mosquito deposite seus ovos em um recipiente com água limpa e parada, e estes se transformarem em mosquitos adultos mais rápidos”, destaca Jeferson.

Participação da população e dicas de prevenção

Ainda conforme Jeferson, é necessário que a população abra a porta de casa e receba os agentes de endemias, além de redobrar a limpeza do quintal e a atenção com água parada. “Cerca de 80% dos focos encontrados na nossa cidade continuam em imóveis residenciais habitados. Esse dado demonstra que é fundamental que a população siga cumprindo com o dever de cidadão ao monitorar sempre os quintais, principalmente depois da chuva. Para isso, contamos com os agentes de combate às endemias em visitas domiciliares todos os dias. É um trabalho incansável, indo de casa em casa, ensinando boas práticas para evitar o adoecimento da nossa população e orientando a respeito das doenças transmitidas pelo Aedes”, ressalta o gerente.

No momento da visita, o agente, ao conversar com o morador, inicialmente, procura saber se existe algum depósito na residência que acumule água, e explica como deve ser realizada a eliminação do criadouro. Além disso, também é apresentado ao morador os perigos e as consequências desses criadouros. Por fim, a população é orientada a respeito dos sintomas que indicam a possibilidade da dengue, zika ou chikungunya.

Confira abaixo as principais recomendações:

– Pratos de vasos de plantas e flores com terra: eliminar a água acumulada depois de regar as plantas; escovar os pratos e adicionar areia úmida até a borda.

– Vasos de plantas e flores com água: trocar a água duas vezes por semana e lavar a parede interna dos vasos. Lavar e guardar o antigo vaso emborcado ou seco ao abrigo da chuva.

– Caixa d’água, filtros ou potes: mantê-los sempre tampados com tampa própria.

– Plástico ou lona para cobrir equipamentos, peças e outros materiais: cortar o excesso das bordas do plástico para evitar sobras; cobrir as bordas com areia ou se houver acúmulo de água, retirar o plástico ou lona e refazer a cobertura.

– Cacos de vidro no muro: quebrar os gargalos e fundos de garrafas ou colocar massa de cimento, nos locais que acumulem água.

– Ralos para água de chuva: telar; limpar com sabão em pó ou detergente semanalmente.

– Pneus: guardá-los secos em local coberto; furá-los no mínimo 6 pontos equidistantes, mantendo-os na posição vertical.

– Material removível (latas, garrafas, brinquedos velhos): colocá-los no cesto ou saco de lixo, para a coleta rotineira.

-Baldes ou bacias sem uso diário: mantê-los emborcados, de preferência em local coberto ou secos ao abrigo da chuva.

“Seguindo estes cuidados, os moradores estarão colaborando muito com o trabalho de prevenção contra o mosquito. Aqueles que não fazem, pedimos que abracem a causa e sigam a orientação para que nenhum morador, familiar ou vizinho adoeça. A população também pode registrar denúncias de focos ou casos suspeitos do Aedes aegypti por meio da Ouvidoria da Saúde de Aracaju, pelo e-mail saúde.ouvidoria@aracaju.se.gov.br, enviando fotos e vídeos dos locais com focos ou, ainda, pelo telefone 0800 729 3534, opção 2. Este trabalho coletivo é fundamental no combate ao mosquito”, reforça Jeferson.

 

Fonte: Prefeitura Municipal de Aracaju 

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