Saiba como evitar síndromes gripais em recém-nascidos

Os pais podem adotar algumas medidas com intuito de minimizar os riscos de reinfecção.Marina Regina, mãe do pequeno Eliel Mateus, de 6 meses. (Foto: Ascom SES)

As síndromes gripais são bem frequentes no período da sazonalidade, que compreende os meses de março a julho. Para evitar que os bebês recém-nascidos (RN) evoluam com síndromes gripais, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) orienta os pais, no momento da alta hospitalar, sobre como evitar infecções virais.

Os pais podem adotar algumas medidas com intuito de minimizar os riscos para as crianças recém-nascidas. Segundo a diretora técnica da MNSL, a pediatra Roseana Porto, quando um RN apresenta um quadro de síndrome gripal, ele pode evoluir com uma gravidade importante. Ela aconselha que o ideal é não receber visitas, principalmente se tiverem algum sintoma respiratório; evitar locais com aglomeração, pois muitas podem estar assintomáticas, mas contaminados com alguns vírus ou bactérias; evitar qualquer contato com fumaça, tanto de fogueira como de fogos de artifício, em especial neste mês de junho, quando as festividades juninas ocorrem no estado.

Caso alguém do domicílio, no qual o bebê reside, apresente algum sintoma gripal, essa pessoa deve utilizar máscara durante a manipulação da criança; sempre lavar as mãos e usar álcool 70%. Além disso, o aleitamento materno, pelas propriedades imunológicas do leite, também é uma importante medida na proteção dos bebês”, explicou Roseane.

Para a pediatra, também é de extrema importância cumprir o calendário vacinal, principalmente aquelas crianças prematuras extremas que têm indicação do Palivizumabe, um anticorpo que protege contra o vírus sincicial respiratório (VSR), responsável por causar pneumonias e infecções respiratórias graves em bebês prematuros. “As mães devem levar, rigorosamente, as crianças para a administração do Palivizumabe, uma vez que o medicamento pode evitar as infecções respiratórias pelo VSR, e que podem evoluir com importante gravidade, principalmente em RN prematuros extremos, bem como também, naqueles bebês cardiopatas e com doenças pulmonares crônicas”, informou.

A diretora técnica reforça que a MNSL não possui pronto atendimento em pediatria. “Então, mesmo os bebês que nasceram na maternidade e apresentam algum sintoma respiratório dentro do primeiro mês de vida, a família deve buscar o pronto atendimento mais próximo da residência. A maternidade não oferta o serviço de urgência pediátrica”, enfatizou.

Orientação

O bebê Eliel Mateus, 6 meses, nasceu na MNSL e desde a alta hospitalar, a mãe Marina Regina foi orientada quantos aos cuidados necessários para evitar doenças, principalmente síndromes gripais, sendo encaminhada para fazer a continuação do tratamento no Ambulatório de Seguimento do Recém-nascido de Alto Risco Maria Creuza de Brito Figueiredo (antigo Follow-up).

“Eu tive pré-eclâmpsia por causa da minha pressão estar muito alta e meu filho nasceu com alguns problemas de saúde, como sopro no coração. Então eu fui orientada de diversas maneiras, como amamentar e trazer o meu filho para a consulta todos os meses aqui no Ambulatório e ainda como ter cuidado para ele não pegar doenças como gripe e pneumonia. É muito importante saber como evitar as doenças”, disse Marina.

Fonte: Governo de Sergipe 

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