Saiba como proceder em casos de reação adversa à vacina da covid-19

Prefeitura orienta como proceder em casos de reação adversa à vacina contra covid-19 (Foto: Marcelle Cristinne)

Considerando que toda vacina aplicada gera um ‘despertar’ no organismo do indivíduo para o início da produção de anticorpos, algumas reações acabam se tornando comuns e até esperadas. Entretanto, isso pode variar de um organismo para o outro.

No sentido de monitorar e avaliar esses casos, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), elaborou e passou a disponibilizar em fevereiro deste ano um formulário eletrônico para a notificação de reações adversas à vacina contra a covid-19.

O objetivo desse formulário é investigar as reações adversas que a pessoa vacinada, seja com a primeira ou a segunda dose, possa apresentar após a aplicação. Até o momento, das 112.458 já vacinadas na capital, 537 notificaram, afirmando ter tido reações à vacina, sendo 214 por meio do formulário eletrônico e 323 através do E-SUS Notifica. Entre os casos notificados, as cinco reações mais registradas foram: dor local, cefaleia (dor de cabeça), mialgia (dor muscular, localizada ou não), fadiga e febre.

A infectologista da Secretaria da Saúde de Aracaju, Fabrizia Tavares, explica que as reações que geralmente são observadas após a vacinação contra a covid são eventos adversos já conhecidos após a aplicação de outros tipos de imunizantes.

“Tem algumas vacinas que induzem a uma maior reação do organismo, além dos componentes de cada indivíduo que também favorecem a uma maior possibilidade de ter reação à vacinação. Como as vacinas que temos aqui no Brasil são de vírus inativado, a gente também tem expertise com as reações provocadas por outras vacinas, como a da influenza, por exemplo”, explicou.

Assim como a maioria dos sintomas registrados nas notificações, a médica descreve que a maior parte das reações é de nível leve, que geralmente permanecem por até dois dias. “Isso quer dizer que o sistema imunológico do indivíduo está reagindo, respondendo àquele antígeno, àquele vírus morto que foi inoculado. Vale salientar que se deve evitar a automedicação, e se tiver sintomas desse tipo, fazer uso de dipirona ou tylenol, procurando de forma precoce o atendimento médico, caso persistam”, orienta a infectologista.

Como notificar
No formulário de notificação de reação adversa à vacina, disponível no site da Prefeitura, a pessoa pode fazer a notificação em seu nome ou em nome de um familiar, preenchendo todos os dados necessários. Caso não seja possível acessar a internet, a pessoa pode se dirigir até à UBS onde recebeu o imunizante, para que o profissional de saúde avalie e faça a notificação, caso se enquadre como evento adverso.

Fonte: PMA

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