Saiba quais ações podem ser adotadas para o combate ao Aedes aegypti

Para se somar a isso, a participação da população é importante para evitar a proliferação do mosquito (Foto: Marcelle Cristinne)

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio dos seus agentes de endemias, tem realizado um importante trabalho de visitação às casas das população, visando conscientizar e realizar ações que visem reduzir a propagação do Aedes aegypti, mosquito que transmite doenças como a dengue, zika e chikungunya.

Para se somar a isso, a participação da população é importante para evitar a proliferação do agente transmissor, reduzindo assim o número de pessoas infectadas com essas doenças endêmicas.

A cada dois meses, a SMS realiza o Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), por meio de visitas às residências. Mas a população também deve estar atenta aos seus imóveis, ou mesmo seus terrenos, durante o período em que as visitas não acontecem, para evitar a propagação do mosquito. Segundo o gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes (PMCA), Jeferson Santana, um dos principais pontos a serem observados pelas pessoas é evitar deixar água parada dentro de suas casas. “A gente sabe que é nos depósitos de água parada e limpa que o mosquito nasce. Nesse período, enquanto os agentes de endemias não estão fazendo visitas, é preciso que a pessoa mantenha os cuidados e evite deixar água parada”, disse.

A rotina de cuidados deve ser sempre observada pelos cidadãos, principalmente em caixas d’água e lavanderias. Muitas pessoas, por algum motivo, precisam armazenar água dentro de casa, e nessa situação, é recomendado que se faça de maneira cuidadosa, não deixando nenhum recipiente destampado. Fazendo isso, a pessoa estará se protegendo e protegendo as outras pessoas que residem naquele imóvel, além dos seus vizinhos também.

Em relação às caixas d’água, o processo de limpeza é simples. Basta passar uma escova nas paredes do recipiente. “Deve-se esvaziar a caixa e ir passando uma esponja ou uma escova na parede desse depósito. O mesmo procedimento deve ser feito nas lavanderias. Não precisa ser feita a colocação de nenhum produto químico dentro desses locais, é somente manter a rotina de limpeza, que o problema será resolvido”, destacou Jeferson Santana.

O coordenador também lembra que está se aproximando a temporada de chuvas, e que por isso, é preciso que as pessoas verifiquem as calhas das suas casas, que às vezes ficam obstruídas com folhas ou quaisquer outras coisas que impeçam a passagem de água. “Então é importante que a pessoa pegue uma escada e suba para desobstruir as calhas. Os ralos também, que são locais que recebem água da chuva. Os locais utilizados para fazer a drenagem das águas da chuva precisam estar limpos e, de preferência, com uma tela de proteção, que faz com que o mosquito não tenha condições de entrar para fazer a desova”, explicou.

Outras ações

Para além dos cuidados com recipientes como caixas d´água ou calhas, há ainda outras ações que os cidadãos podem e devem fazer em suas casas para reduzir os riscos de propagação do mosquito da dengue. É necessário que se faça o descarte de qualquer depósito que acumule água e que não tenha mais nenhuma serventia. “Se por acaso o material ainda tiver serventia, que seja guardado corretamente. Se forem garrafas, que sejam colocadas de cabeça para baixo, em local que não receba água da chuva. Se for um pneu jogado no quintal, que seja colocado em uma área coberta, para que se possa evitar a transmissão da dengue, zika ou chikungunya”, disse.

As pessoas que cultivam plantas em suas casas também precisam ter uma atenção redobrada. O gerente do Programa Municipal de Combate ao Aedes (PMCA), Jeferson Santana, destaca que a limpeza dos vasos de planta deve ser feita com regularidade. “A pessoa deve retirar a planta do vaso, derramar a água acumulada fora em local que seque rapidamente, e lavar o vaso com uma esponja ou uma escova. Depois disso, coloca-se água limpa e põe a planta de volta. É importante também que a pessoa verifique as raízes dessa plantinha. De repente pode ser que tenham alguns ovos grudados ali. Então é necessário fazer uma lavagem nesses locais”, afirmou.

Se a pessoa cultiva uma planta em cima de um pratinho, é necessário verificar periodicamente  se está acumulando água no local. O coordenador destaca que é recomendado colocar terra no pratinho, para que não junte água, ou se a pessoa preferir não colocar, que pelo menos uma vez por semana seja feita a limpeza com o uso de uma esponja.

“Se a pessoa seguir todas essas orientações e tiver esses cuidados em suas casas, a gente vai diminuir a infestação pelo Aedes aegypti. A gente lembra que, segundo o LIRAa que realizamos na primeira semana de março, Aracaju está classificada com o nível de médio risco, com o índice de 1,2 de infestação. Então se a pessoa adotar os devidos cuidados em suas casas, é possível que esse índice de infestação venha a diminuir, pois assim as pessoas não estarão dando espaço para que o Aedes aegypti crie novos focos. E controlando a infestação, a tendência é que as pessoas adoeçam menos”, afirmou.

Fonte: SMS

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