Sala de Espera Integrada acolhe visitantes da UTI

Sala de Espera Integrada da UTI do Huse (Fotos: SMS)

Antônio Alves dos Santos, 55 anos, está com a filha internada há 10 meses na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), onde, diariamente, acompanha a evolução do tratamento. Ele conta que, ao longo de todo esse tempo, encontrou na equipe que atua na Sala de Espera Integrada do setor, uma grande família.

“Hoje já posso sorrir. Minha filha já começa a apresentar algumas melhoras no estado de saúde e aguardo ansioso a transferência dela para uma enfermaria, que será em breve. Gosto muito desse contato oferecido nessa sala. Somos muito bem tratados pelas funcionárias. Toda a equipe nos acolhe com muito cuidado e carinho. Sinto como se fosse a continuação da nossa família”, afirmou.

A Sala de Espera Integrada da UTI do Huse garante o acolhimento aos visitantes dos pacientes internados na unidade. O Núcleo de Apoio Técnico (NAT/Humanização) é o responsável pela iniciativa e atua na orientação, auxílio e promoção de atividades como técnicas de alongamento, palestras, relaxamento, meditação, musicoterapia e acolhimento.

“Essa é uma ferramenta muito importante da Política Nacional de Humanização do Sistema Único de Saúde (PNH/SUS) que demonstra o respeito e o cuidado com o usuário e com o familiar. Esse trabalho é realizado por pessoas comprometidas e que compreendem os direitos dos visitantes. É um acolhimento capaz de minimizar a dor e o sofrimento de quem está com algum parente internado e que precisa de atenção”, informou a coordenadora da Humanização, Milena Vaccari.

Antônio Carlos e Antônio Alves

Diariamente, quase 40 visitantes, que tem acesso à UTI, frequentam a Sala de Espera Integrada em dois tempos: às 11h30 e às 16h30, cada um com direito a 15 minutos de permanência. Momentos antes de entrar na unidade, os visitantes são orientados pelos funcionários da Humanização sobre como proceder diante do paciente em tratamento.

“São informações, avisos e orientações pertinentes ao setor, ao visitante e ao paciente. Desenvolvemos várias atividades para envolver e fortalecer os visitantes já que muitos passam por momentos difíceis. Fazemos a terapia do abraço para que todos se conheçam, dicas de higiene e cuidados com o vestuário. Uma exigência é a lavagem correta das mãos na entrada e saída da UTI. O resultado é sempre positivo e conseguimos tocar na alma de cada um. É um verdadeiro aprendizado”, declarou a técnica de laboratório, Maria Bertolina Rodrigues.

Sentimentos

A jovem Hortência Melo, 18, também elogiou o trabalho desenvolvido pela equipe e destacou a importância das informações que são transmitidas aos visitantes. “Estou visitando minha prima que está se recuperando de um grave acidente motociclístico. Quando cheguei, fiquei surpresa e feliz com a recepção dada. Somos acolhidos e amparados na hora da alegria e da tristeza”, enfatizou.

Milena Vaccari, coordenadora de humanização

De acordo com a técnica de enfermagem, Tereza Guimarães, que compõe a equipe que atua na Sala de Espera Integrada, a intenção dos funcionários é munir o visitante de informações precisas acerca da plena recuperação do paciente. “Alguns visitantes chegam tristes pelo quadro do paciente e acabam se envolvendo, também, com as histórias dos outros. Eles são orientados sobre algumas estratégias que devem ser adotadas pelos familiares para a recuperação total do paciente. Atividades que promovam a interação, como ofertar carinho e palavras de ternura são essenciais nesses momentos”, pontuou.

Fonte: SMS

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