São José terá que regularizar serviço de UTI

O tema ja vem sendo debatido no MPE desde 2010 (Fotos: Portal Infonet)

Foi discutido nesta segunda-feira, dia 9, em audiência no Ministério Público Estadual (MPE) sobre o serviço na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital São José. Participaram da audiência a promotora dos Direitos à Saúde do MPE, Euza Missano, representantes do Hospital São José e da Vigilância Sanitária do Município.

O tema já vem sendo debatido no MPE desde julho de 2010, quando foi apontada a falta de médicos plantonistas na UTI do hospital. Após a realização de inspeção feita pela Vigilância Sanitária Municipal, se contatou diversas irregularidades, sendo sanadas boa parte, restando apenas problemas com relação a exames de ultrassonografia, além do não funcionamento do aparelho hemogasômetro, responsável pela medição de parâmetros de equilíbrio ácido-base para correção hemodinâmica.

Segundo representantes do São José, nenhum paciente fica sem a assistência de especialista, uma vez que existem contratos formados com médicos especialistas. Presente na audiência, o diretor médico do Hospital São João, Dr. Carlos Vieira, informou que após inspeção realizada pela Vigilância Sanitária, o hospital faltou apenas a compra do aparelho hemogasômetro. “Nós temos um que está quebrado, mas estamos fazendo o exame todo no hospital da policial. A tomografia o hospital não tem, a gente na hora que tem necessidade da tomografia nós acionamos a ambulância do Samu que nós temos uma boa parceria e fazemos a tomografia em uma clínica”, afirma.

Diretor médico do São José, Dr. Carlos Vieira

Segundo a promotora do MPE, Euza Missano, o MPE está monitorando o serviço da UTI do São José desde 2010. “O hospital passa por toda uma reformulação atual, ele teve grandes dificuldades inclusive com grande possibilidade de fechar seu serviço de UTI, mas conseguiu se reerguer. Quer dizer, ativaram os cinco leitos, o município fez o contrato com esses serviços, contratualizando três leitos de UTI, com isso o serviço voltou a funcionar, mas o MP se preocupa com relação a estrutura física e sanitária. Por conta disso, pedimos a vigilância que fizesse a inspeção. Foram encontrada inadequações, mas que a vigilância coloca que são inadequações que não comprometem o funcionamento do serviço, ou seja, não são inadequações graves e a escala de serviço médico não tem problemas nem furo na escala”, diz a promotora.

O hospital ainda se comprometeu a no prazo de até 60 dias colocar em funcionamento o aparelho predito ou realizar a substituição do mesmo. Também no prazo de 60 dias realizará as correções das inadequações apresentadas no último relatório pela vigilância sanitária municipal. Após os 60 dias, a vigilância realizará nova inspeção sanitária e em ainda sendo detectadas inadequações, comunicará ao Ministério Publico para adoção das providências.

Por Aisla Vasconcelos

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