Sarampo: PMA alerta que vacina no primeiro ano serve para toda vida

Criança vacina fica imunizada para o resto da vida (Foto: Flávia Pacheco/Arquivo Ascom SES)

A criança que tomou as duas doses da vacina tríplice viral [indicada contra o sarampo, rubéola e caxumba], no primeiro ano de vida, está imunizada para o resto da vida. O alerta vem da coordenadora de imunizações da Secretaria Municipal de Saúde de Aracaju, Ilziney Simões. Conforme explicou, a criança deve tomar a primeira dose ao completar um ano e repeti-la, como reforço, três meses após [quando a criança está com um ano e três meses de vida].

Com estas duas doses, a criança não precisará ser mais vacinada, mesmo depois de atingir a fase adulta. O surto de sarampo verificado no Sudeste e até no Nordeste não é motivo para modificar esta concepção, na ótica da coordenadora. As pessoas que já foram vacinadas na infância permanecem imunizadas e aquelas que, na fase adulta, observam que não tomaram a vacina, podem procurar qualquer unidade de saúde básica da rede municipal e solicitar a vacina.

Segundo a coordenadora, a vacina tríplice viral está disponível em todas as unidades mantidas pela Prefeitura de Aracaju, mas limitadas a pessoas com idade máxima de 49 anos. Conforme a coordenadora, até aos 29 anos, as duas doses são necessárias e dos 30 anos aos 49 anos, há necessidade de apenas uma dose da vacina tríplice. A coordenadora explica que o limite de idade para acesso à vacina é estabelecido pelo Ministério da Saúde. “O Ministério da Saúde não preconiza a vacina após os 49 anos de idade”, diz.

Bloqueio

A exceção está em ações especiais, quando a Secretaria Municipal de Saúde identifica algum caso da doença. Nessa circunstância, o município deflagra o bloqueio e vacina todas as pessoas que tiveram contato com o paciente infectado, independentemente da idade. Nessa situação, são vacinadas, no bloqueio, todas as pessoas, a partir dos seis anos de idade, que tiveram algum contato com a vítima da doença.

Neste ano, a Secretaria Municipal de Saúde não registrou casos da doença na capital sergipana. No ano passado, foram oito casos notificados com três casos confirmados de sarampo. Em função desses casos, a Secretaria Municipal de Saúde realizou um plano de contingência durante 90 dias, desenvolvendo ações educativas e mobilizando as pessoas para procurar os postos de saúde e vacinar as crianças.

O ideal, conforme destaca Ilziney Simões, é que os pais cumpram rigorosamente as orientações que são repassadas pelas unidades de saúde no atendimento à gestante. Ao nascer, a criança deve receber o cartão de vacinação e aquele documento deve ser preservado até o resto da vida, sempre cumprindo todas as etapas destacadas naquele documento. Caso a criança não receba o documento ao nascer, os pais devem procurar as unidades básicas de saúde do município e recebê-lo, conforme orienta Ilziney Simões.

O Portal Infonet tentou ouvir a Secretaria de Estado da Saúde sobre a questão, procurando saber que tipo de atividade o Estado desenvolveria para evitar que o surto chegue a Sergipe, mas até o momento a assessoria de imprensa não deu retorno. O Portal Infonet permanece à disposição. Informações podem ser enviadas por e-mail ou por telefone: (79) 2106 – 8000.

por Cassia Santana

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