Sidney Sá, coordenadora do Núcleo de Endemias da SES (Foto: Ascom/ SES) |
Feridas indolores na pele, lesão na mucosa das vias áreas superiores, febre prolongada, emagrecimento progressivo, fraqueza, palidez, pele e olhos amarelados, sangramento, aumento do tamanho do baço e do fígado são sintomas de Leishmaniose, conhecida também como Calazar.
Existem dois tipos Leishmaniose: Tegumentar Americana (LTA) e a Visceral (LV). Elas podem atingir tanto pessoas quanto animais silvestres e domésticos e é transmita pelo mosquito popularmente chamado de palha ou birigui.
“Os casos mais leves podem ser tratados com medicamento injetável na Unidade Básica de Saúde. Na forma mais grave, o tratamento deve ser realizado com o paciente internado. Elas são doenças que têm cura, mas os resultados são mais eficazes quando descobertos precocemente”, explicou Marco Aurélio Góes, médico infectologista da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
Prevenção
Assim como a dengue, a eliminação da doença está relacionada com o controle do mosquito. Para isso, é preciso usar inseticida em domicílios, galinheiros, chiqueiros, estábulos, entre outros. “Em áreas de risco é preciso fazer um exame nos animais para detectar a doença. Em caso de resultado positivo, o animal deve ser sacrificado. Se o animal doente for picado pelo mosquito transmissor, a Leishmaniose pode ser transmitida para o homem”, alertou Sidney Sá, coordenadora do Núcleo de Endemias da SES.
A coordenadora do Núcleo de Endemias ainda destacou a educação em saúde como uma importante forma de prevenção. “As ações de mobilização são fundamentais para a população residente em áreas endêmicas adotar medidas que auxiliem na preservação do meio ambiente para diminuir os riscos de transmissão”, concluiu.
Fonte: Ascom SES
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