Saúde de Aracaju lança campanha contra as Hepatites

(Foto: Ascom)

Em maio de 2010, a Organização Mundial da Saúde instituiu o dia 28 de Julho como o “Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais”, como forma de sensibilizar a sociedade para a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento desta doença silenciosa (mas que pode matar). Através do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais, a Saúde de Aracaju lançará na próxima terça-feira, 28, a campanha 2015 de combate às hepatites.

Em Aracaju, no ano de 2013 foram registrados 42 casos de Hepatite B e 45 casos de Hepatite C. Em 2014, foram 50 casos de Hepatite B e 21 casos de Hepatite C. Até julho deste ano registrou-se  17 casos de Hepatite B e 18, de Hepatite C. (confira a programação completa da campanha logo abaixo).

As Hepatites Virais são causadas por vírus hepatotróficos (que têm preferência pelas células do fígado) e classificadas por letras do alfabeto (vírus A, vírus B, vírus C, vírus D e vírus E). A maioria das hepatites virais são assintomáticas, ou seja, não apresentam sintomas. Quando apresentam sintomatologia, o paciente costuma demonstrar: fadiga, mal-estar, náuseas, dor abdominal, falta de apetite e icterícia (olhos e pele amarelados).

As Hepatites Virais têm grande importância pelo número de indivíduos atingidos e pela possibilidade de complicações das formas agudas e crônicas, chances de progressão para cirrose e/ou câncer de fígado. A distribuição das Hepatites Virais é universal. No Brasil, estima-se que exista cerca de dois milhões de portadores crônicos de hepatite B e três milhões de portadores da hepatite C. A maioria das pessoas desconhece seu estado de portador e constitui elo importante na cadeia de transmissão desses vírus o que perpetua as duas infecções.

Segundo explicou a coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais, Débora Oliveira, a principal via de contágio dos vírus da hepatite A (HBA) e hepatite E (HEV) é a fecal-oral – por contato inter-humano ou através de água e alimentos contaminados. Essa via de transmissão favorece a disseminação da infecção nos países em desenvolvimento onde a contaminação dos reservatórios de água perpetua a doença. A transmissão do vírus da hepatite B (HBV) se faz por via parenteral, e, sobretudo, pela via sexual, sendo considerada doença sexualmente transmissível (DST). A transmissão vertical (materno-infantil) também é causa frequente de disseminação do vírus.

“A hepatite C ocorre principalmente por via parenteral. Em percentual significativo de casos não é possível identificar a via de infecção. São consideradas populações vulneráveis para a infecção pelo HCV: usuários de drogas intravenosas ou usuários de cocaína inalada que compartilham os equipamentos de uso, pessoas com tatuagem, piercing ou que apresentem outras formas de exposição percutânea (atendentes de consultórios odontológicos, podólogos, manicures, etc, que não obedecem às normas de biossegurança). A transmissão sexual é pouco frequente e, ocorre principalmente em pessoas com múltiplos parceiros e com prática sexual de risco (sem uso de preservativo). A transmissão da hepatite C de mãe para filho (vertical) ocorre em 3-5% dos casos”, explicou.

Com informações da Secom PMA

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