Saúde de Itaporanga promove palestra de combate ao Aedes

Objetivo de conscientizar as instituições quanto ao Aedes (Foto: T.Dantas)

A intensificação do Combate ao mosquito Aedes Aegypti continua em Itaporanga D'Ajuda.  Na manhã desta quarta-feira, 17, a Secretaria Municipal de Saúde, através da secretária Elisônia Lisboa, preparou palestra educativa para os diretores de escolas municipais e estaduais do município, com o objetivo de conscientizar as instituições em um momento de infestação que deixa o país em alerta.

No Auditório, local do evento, também estavam presentes a coordenadora Municipal de Vigilancia Sanitária, Rita Castro, e a secretária Municipal de Educação, Doralice Alfano,  que orientaram os debates sobre o tema.

A palestra foi introduzida na programação do ciclo pedagógico, que ocorre durante toda esta semana na cidade com educadores dos povoados e sede. Segundo a secretária Elisônia, cada pessoa inserida na escola é um multiplicador. "Hoje o Brasil travou uma guerra contra o mosquito. Porém a luta acontece há 20 anos. Novas gerações precisam estar conscientes sobre a doença, a escola é essencial neste processo", afirmou a secretária.

A microcefalia foi um dos tópicos mais abordados na palestra. Sergipe apresenta 186 casos da anomalia em 49 municípios, com sete óbitos. Itaporanga apresentou cinco casos em 2015, quatro confirmados e um ainda está sob investigação no Ministério da Saúde, a fim de identificar se há relação com a Zika. Neste ano, seis amostras de gestantes já foram encaminhadas para o Laboratório de Referência Nacional (Lacen), o município aguarda o diagnóstico que identifica se os casos sucederão em microcefalia.

Em relação à Chikungunya,  Itaporanga teve a confirmação de apenas um caso no Povoado Costa. Já a Dengue no ano de 2015, houve 125 casos suspeitos, confirmando-se 42, e, em 2016, 15 casos foram notificados,  ainda sem confirmação. Esses levantamentos vem da equipe de endemias, que visitou aproximadamente 65 mil casas do município.

Ainda revelando mais dados, hoje atuam 20 agentes de endemias de casa em casa, sendo que 12 deles são agentes municipais e oito são contratados. Alguns munícipes reclamaram que o número é pequeno, porém há uma regra no Ministério da Saúde que limita a quantidade de profissionais por município. Dessa forma, o papel da sociedade é imprescindível no combate.

Orientações sobre sintomas, tratamento, entre outros detalhes sobre as três doenças (Dengue, Chikungunya e Zika) também fizeram parte da palestra. Em resposta, os educadores apresentaram ideias de como interagir com pais e alunos no ambiente escolar, propondo o combate através de reuniões, gincanas, entre outros materiais educativos.

Fonte: T.Dantas