Saúde financia mais 1.370 novas bolsas de residência

O Ministério da Saúde autorizou 1.370 novas vagas de residência médica em 262 programas de 145 entidades, entre hospitais filantrópicos, órgãos públicos e instituições de ensino superior em todo País. Entre as oportunidades de especialização, 870 (64%) são para Medicina Geral de Família e Comunidade (MGFC), área prioritária para o fortalecimento da Atenção Básica.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Hêider Pinto, reforça a Medicina de Família e Comunidade como prioridade na expansão da Residência. “O Programa Mais Médicos tem entre seus desafios garantir, com qualidade, especialistas nos locais nos quais eles são necessários. O planejamento da expansão das residências tem essa finalidade. Além disso, é prioridade máxima formar um profissional preparado para resolver 80% dos casos que chegarem à unidade básica de saúde, ou seja, o médico de família" declara o secretário.

Além da MGFC, as especialidades com maior número de vagas aprovadas foram cardiologia (73), pediatria (55) e ginecologia e obstetrícia (58), áreas prioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS). Ao todo, serão custeadas bolsas em 22 especialidades médicas: Medicina Geral de Família e Comunidade, Pediatria, Cardiologia, Medicina de Emergência, Psiquiatria, Anestesiologia, Cirurgia Vascular, Mastologia, Nefrologia, Obstetrícia e Ginecologia, Oftalmologia, Ortopedia e Traumotologia, Radioterapia, Urologia, Endocrinologia e Metabologia, Medicina de Urgência, Neonatologia, Neurologia, Dermatologia, Emergência Pediátrica, Reumatologia e Cirurgia Pediátrica.

As vagas estão distribuídas em 23 Estados e abrangem as cinco regiões do País. Os três Estados que receberão mais residentes são São Paulo (463), Paraná (142) e Minas Gerais (111). Com a expansão, o Ministério da Saúde investirá R$ 398 milhões para a manutenção dessas bolsas em 2016.

Os médicos interessados devem aguardar a oferta das vagas pelas instituições em exames para ingresso nos programas de residência que realizaram expansão. Os residentes deverão ser cadastrados no Sistema de Informações Gerenciais das Residências do Ministério da Saúde (SIGRESIDÊNCIAS). Todos os residentes dos programas selecionados deverão ser cadastrados obrigatoriamente também no Sistema de Informação da Comissão Nacional de Residência Médica (SisCNRM).

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